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Mídia: enviado especial de Trump chega a Israel para promover acordo de reféns em Gaza

Viagem é parte dos esforços para que Israel e Hamas cheguem a um acordo sobre a Faixa de Gaza antes da posse de Trump, marcada para 20 de janeiro.

11/01/2025
Mídia: enviado especial de Trump chega a Israel para promover acordo de reféns em Gaza
Foto: © AP Photo / Evan Vucci

O enviado especial do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, para o Oriente Médio, Steve Witkoff, chegou a Israel neste sábado (11) para promover um acordo para libertar reféns detidos pelo movimento palestino Hamas na Faixa de Gaza. A informação foi divulgada pela emissora israelense Canal 12.

Segundo a emissora, Witkoff deverá discutir a questão com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém. Após o encontro com o enviado americano, Netanyahu terá reuniões com representantes dos serviços de inteligência de Israel, nas quais se espera que seja tomada uma decisão sobre o envio dos chefes dos serviços de inteligência do país Segurança Geral (Shin Bet) e Mossad ao Catar para a próxima rodada de negociações.

Mais cedo, a mídia israelense informou que foram feitos progressos nas negociações sobre um assentamento na Faixa de Gaza em troca da libertação de reféns. No entanto, o gabinete de Netanyahu ainda não fez quaisquer declarações sobre Witkoff ou planos de enviar uma delegação israelense ao Catar.

De acordo com o Canal 12, antes de sua visita a Israel, Witkoff participou de reuniões em Doha com o primeiro-ministro do Catar, Sheikh Mohammed bin Abderrahman al-Thani. A visita do enviado especial dos EUA à região está relacionada com as tentativas das partes de chegarem a um acordo sobre a Faixa de Gaza antes da tomada de posse de Trump, em 20 de janeiro.

Na sexta-feira, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, ordenou que os militares apresentassem um plano para a destruição completa do Hamas na Faixa de Gaza se os reféns israelenses não fossem libertados até a posse de Trump. O próprio Trump já disse anteriormente que os responsáveis ​​pela tomada de reféns no Oriente Médio pagarão um "preço infernal" se eles não forem libertados antes de ele assumir oficialmente o cargo.

Por Sputinik Brasil