O jornal observa que os EUA modernizaram suas bombas nucleares do tipo B61 e as atualizaram para a versão B61-12. Note-se que 50 bombas na base de Incirlik foram equipadas com um "rotor de cauda" para aumentar seu efeito letal. A nova meta é iniciar em 2026 a produção da B61-13, que é 24 vezes mais potente do que a bomba usada em Hiroshima.

"Durante esse período em que o uso de armas nucleares está sendo discutido, todos os olhos estão voltados para as bombas nucleares nas bases da OTAN e dos EUA. A bomba B61 também está na base de Incirlik, em Adana. Há um total de 180 bombas desse tipo na Europa, 50 das quais estão armazenadas na Turquia", acrescenta o jornal.

O jornal sublinha que as "tensões nucleares" entre a Rússia e o Ocidente estão aumentando devido ao conflito na Ucrânia.

Além disso, o Aydinlik ressalta que, no debate sobre o uso de armas nucleares, as palavras de Todd Walters, comandante-chefe das forças conjuntas da OTAN na Europa, são dignas de nota.

"Sou a favor do primeiro uso de armas nucleares como parte de uma resposta flexível", cita o Aydinlik as palavras do Walters ditas no Senado dos EUA em 2020.

O jornal conta que as declarações feitas pelo comandante-chefe das forças conjuntas da OTAN na Europa e o aumento do armamento das bombas fazem da Turquia um alvo em uma guerra nuclear.

Anteriormente, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, afirmou que os riscos que os países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, estão criando nas fronteiras da Rússia podem levar à questão prática do uso de armas nucleares pela Rússia.

Por Sputinik Brasil