Economia

Bolsas de NY fecham sem rumo coeso com Dow e S&P 500 em recuperação leve

08/01/2025
Bolsas de NY fecham sem rumo coeso com Dow e S&P 500 em recuperação leve
Bolsas de NY fecham sem rumo coeso com Dow e S&P 500 em recuperação leve - Foto: Reprodução

As bolsas de Nova York fecharam sem sincronia, com o Dow Jones e o S&P 500 em leve alta nesta quarta-feira, 8, com as ações lutando para buscar uma recuperação firme diante da expectativa sobre o relatório do mercado de trabalho, o payroll, na sexta-feira. A Nyse e a Nasdaq não funcionam nesta quinta, 9, em observância do dia nacional de luto em memória ao ex-presidente Jimmy Carter.

O índice S&P 500 fechou em alta de 0,16%, a 5.918,25 pontos, e o Nasdaq caiu 0,06%, a 19.478,88 pontos. Já o Dow Jones teve ganho de 0,25%, a 42.635,20 pontos.

As bolsas de Nova York chegaram a ganhar força no meio da sessão vespertina após investidores absorvem a ata do último encontro do Federal Reserve (Fed) em dezembro, que trouxe poucas novidades que possam alterar significativamente as expectativas para a política monetária em 2025. A plataforma de monitoramento do CME Group mostrava que o mercado ainda vê como cenário mais provável um corte de 25 pontos-base nos juros americano no acumulado deste ano, com 35% de chance - precificação semelhante à observada antes da ata.

A ação da Moderna fechou em queda de 9,17%, em correção de ganhos recentes e após ter seu preço-alvo rebaixado pelo UBS, de US$ 108 para US$ 96. Ontem, a empresa subiu 12% após a primeira morte por gripe aviária ser registrada nos EUA no início da semana. A Moderna é uma das poucas farmacêuticas que estão desenvolvendo atualmente uma vacina contra a gripe aviária H5N1.

A AMD cedeu 4,31%, a US$ 121,84, após estrategistas do HSBC liderados por Frank Lee reduzirem o preço-alvo das ações de US$ 200 para US$ 110 e a recomendação de compra para venda. O roteiro da empresa para a produção de processadores gráficos de IA "é menos competitivo do que pensávamos anteriormente", disseram os analistas em nota.

As ações de defesa subiram diante das ameaças do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, a outros países. A Lockheed Martin avançou 1,05% e a Raytheon ganhou 0,98%.

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