Internacional
Ex-ministro da Defesa israelense Galant renuncia seu posto no parlamento
O ex-ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, apresentou sua renúncia ao cargo de parlamentar do país em uma transmissão televisiva ao país.
Segundo o político, sua decisão se deve a discordância com as políticas de Israel Katz, seu sucessor no Ministério da Defesa, e de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro do país.
"Nos últimos dois meses desde que fui removido do cargo de ministro da Defesa o governo israelense, liderado pelo primeiro-ministro e ministro da Defesa, está acelerando uma lei de recrutamento que é contrária às necessidades das FDI [Forças de Defesa de Israel] e à segurança do Estado", disse em uma publicação em sua conta no X.
"O projeto de lei visa conceder isenção do serviço militar à maioria dos jovens do setor ultraortodoxo. Não posso aceitar isso e não posso ser parte disso."
Apesar de estar deixando a Knesset, parlamento unicameral israelense, e de apresentar discordâncias com o premiê, Gallant afirmou que continuará membro do partido governista Likud. "Eu voltarei", disse ao finalizar seu comunicado.
Por décadas, judeus ultraortodoxos membros de escolas religiosas jucaidas (Yeshivás), estiveram isentos do serviço militar obrigatório.
A população ultraortodoxa acredita que ao estudar textos sagrados os jovens compartilham o fardo público e fazem uma contribuição significativa para garantir a inviolabilidade e a estabilidade do estado judeu.
Em junho, a Bagatz, suprema corte de Israel, decidiu por unanimidade que o Estado não pode mais isentar os alunos da escolas religiosas judaicas do serviço militar devido à falta de uma estrutura legal.
O painel de nove juízes também decidiu que o governo não pode mais fornecer suporte financeiro aos alunos de yeshivá que não receberam um adiamento do serviço nas FDI. Em julho, Gallant expandiu o recrutamento militar para incluir esses jovens.
Em meados de dezembro, no entanto, Katz presentou ao Comitê de Relações Exteriores e Segurança do Knesset novas diretrizes para a lei de recrutamento, que exigiria que cerca de 50% dos jovens ultraortodoxos fossem convocados para o serviço militar. Segundo o portal de notícias israelense Ynet, esse número será alcançado em dentro de sete anos.
A Bagatz, no passado, já havia regulado que a isenção dos estudantes de Yeshivás representam uma violação da igualdade entre todos os cidadãos e anulou a lei que lhes davam isenção. Desde então, o governo israelense tem buscado atrasos regulares para regularizar a situação.
Por Sputinik Brasil
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