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Câmara responde a Dino e diz que liberação das emendas foi correta

27/12/2024
Câmara responde a Dino e diz que liberação das emendas foi correta

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A Câmara dos Deputados enviou nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal as respostas pedidas pelo ministro Flávio Dino sobre o pagamento de R$4,2 bilhões em emendas de comissão. O ministro havia dado 20 horas de prazo para que a Casa esclarecesse o pagamento de emendas parlamentares, que ele mesmo decidira suspender.

No entendimento do ministro, a Câmara dos Deputados ainda não havia cumprido as decisões do STF que exigiram regras de transparência e rastreabilidade no repasse das emendas.

No documento enviado ao Supremo nesta sexta-feira, a Câmara dos Deputados alega que não havia previsão legal para que as indicações de emendas de comissão tivessem que ser votadas pelas comissões. A regra começou a valer depois da Lei Complementar nº 210, de 2024, editada para permitir a liberação dos recursos.

De acordo com a Câmara, a liberação das emendas seguiu a tramitação correta conforme pareceres dos ministérios da Fazenda, do Planejamento e Orçamento, da Gestão, da Casa Civil e da Advocacia-Geral da União.

Em relação à falta das atas das sessões das comissões para aprovação das emendas, a Câmara argumentou que a obrigatoriedade só será aplicada a partir dos orçamentos para os anos seguintes. 

Após receber as informações, o ministro Flávio Dino vai decidir se mantém ou não a suspensão das emendas.

*Com informações da Agência Brasil

Brasília (DF) 19/11/2024  Sessão da Câmara dos Deputados que discutiu o projeto de lei complementar trata da proposição e execução de emendas parlamentares na lei orçamentária anual. Foto Lula Marques/ Agência Brasil
© Lula Marques/ Agência Brasil

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