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Caminhoneiro alagoano está entre os desaparecidos no desabamento da ponte entre Maranhão e Tocantins
O caminhoneiro Beroaldo dos Santos, de 56 anos, figura entre os 16 desaparecidos após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). A tragédia ocorreu no último domingo (22) e já deixou quatro mortos confirmados.
Quem era Beroaldo dos Santos?
Natural de Alagoas e residente em Amélia Rodrigues (BA), Beroaldo dedicou 30 anos de sua vida à profissão de caminhoneiro, viajando por todo o Brasil. Ele conduzia um caminhão carregado, possivelmente com material corrosivo, de Arraias (TO) para Imperatriz (MA) no momento do acidente.
Um vídeo gravado por testemunhas mostra o veículo de Beroaldo passando pela ponte pouco antes do colapso. “Ele está desaparecido, e a empresa já enviou um representante para acompanhar as buscas no Maranhão,” afirmou um parente da vítima.
O que aconteceu no desabamento?
A ponte, construída na década de 1960, possui 533 metros de extensão e integra o corredor rodoviário Belém-Brasília. Segundo o DNIT, o acidente foi causado pelo colapso do vão central da estrutura.
No momento do desabamento, quatro caminhões, dois automóveis e duas motocicletas estavam na ponte. Além de Beroaldo, outras 15 pessoas continuam desaparecidas.
Rotas alternativas e medidas emergenciais
Com a interdição total da ponte, o DNIT orienta os motoristas a utilizarem as seguintes rotas:
Tocantins: Darcinópolis/TO até Luzinópolis/TO, BR-230/TO até São Bento/TO, seguindo para Axixá/TO e Imperatriz/MA.
Maranhão: BR-226/MA em Estreito/MA até Porto Franco/MA, e então BR-010/MA até Imperatriz/MA.
As autoridades federais também investigam as causas do colapso e a manutenção precária da ponte, que já havia sido denunciada por moradores dias antes do incidente.
Repercussão e buscas
Equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Rodoviária Federal continuam as buscas. Contudo, os trabalhos foram temporariamente interrompidos devido à presença de uma carga química em um dos caminhões submersos. Mergulhadores especializados retomarão as operações nesta semana.
A família de Beroaldo e as comunidades de Amélia Rodrigues e Alagoas aguardam com expectativa por notícias. A tragédia serve como alerta para a urgente necessidade de manutenção e fiscalização das estruturas viárias no Brasil.
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