Palmeira dos Índios enfrenta grave crise na área da saúde. A falta de materiais básicos, como material de curativo e de limpeza, além das recentes demissões de contratados, teria levado à implantação de um rodízio nas unidades de saúde, impactando diretamente a população.

De acordo com informações obtidas, a escassez de insumos e a redução do quadro de funcionários têm forçado a prefeitura a adotar medidas como a criação de uma escala de trabalho que concentra os atendimentos em apenas cinco unidades de saúde. A decisão, segundo a administração municipal, visa otimizar os recursos disponíveis.

Agentes comunitários de saúde (ACS), que atuam diretamente na comunidade, relatam que a falta de materiais básicos dificulta o atendimento à população. "Não temos material para fazer curativos, nem fita para aferir o nível de glicose dos pacientes diabéticos", afirma uma agente, que preferiu não se identificar.

Pressão

Após pressão e uma reunião hoje no final da manhã com a Secretaria Municipal de Saúde, os ACS foram informados que participarão da mesma escala de recesso que as equipes, trabalhando em suas respectivas áreas. No entanto, integrantes da categoria demonstram preocupação com a sobrecarga de trabalho e a falta de condições para prestar um atendimento adequado à população.

A população de Palmeira dos Índios tem manifestado sua insatisfação com a situação. Nas redes sociais, diversos relatos dão conta da dificuldade em encontrar medicamentos nas unidades de saúde.

A reportagem procurou a Secretaria Municipal de Saúde para comentar o caso, mas até o momento não obteve retorno e o espaço está aberto.

A crise na saúde de Palmeira dos Índios exige uma solução urgente. É preciso garantir o fornecimento de materiais básicos para as unidades de saúde, valorizar os profissionais e garantir o acesso da população a um atendimento de qualidade.

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