Internacional
França tem medo que Europa e Kiev possam ser excluídas das negociações sobre Ucrânia, diz mídia
A França está preocupada com o fato de a Europa e Kiev poderem ser excluídas de futuras negociações sobre a Ucrânia, enquanto estas serão conduzidas só entre a Rússia e os EUA, informou a revista The Economist.

Com a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, surgem várias preocupações e especulações sobre o possível desenvolvimento do processo de negociação sobre o conflito ucraniano.
Segundo o artigo, Trump tem uma vasta margem de manobra, ou seja, muitas ferramentas e muitos meios para negociar esse conflito.
Levando em conta as declarações da equipe de Trump, como de seu vice-presidente D.J. Vance e do próprio Trump, eles não podem ser chamados de muito favoráveis para o atual governo da Ucrânia.
É claro que a maior preocupação dos políticos ocidentais pró-Ucrânia consiste em que o novo presidente é capaz de começar a pressionar Kiev para um acordo, usando a redução da ajuda.
Porém, a questão que se coloca aqui é qual será o papel da União Europeia (UE) em possíveis negociações.
"Os assessores de Emmanuel Macron, presidente da França, temem que a diplomacia se torne um assunto americano-russo, deixando a Ucrânia e a Europa de fora", diz o artigo.
Trump é conhecido por sua postura isolacionista não só nas questões de tarifas de importação, mas também em assuntos de defesa, tendo expressado várias vezes insatisfação com a diferença nos gastos com a defesa da Europa entre os EUA e os próprios países europeus.
A The Economist acha que o próximo anfitrião da Casa Branca pode exigir da Europa que, se quiserem continuar a abastecer Kiev, os países europeus deverão arcar com a maior parte desse ônus.
Durante sua campanha eleitoral, Trump prometeu que seria capaz de chegar a uma solução negociada do conflito ucraniano, dizendo que poderia resolver o conflito na Ucrânia em um dia.
O Kremlin respondeu observando que o problema era muito complexo para uma solução tão simples.
Além disso, Trump criticou repetidamente a abordagem dos EUA em relação ao confronto na Ucrânia e ao atual líder ucraniano Vladimir Zelensky, chamando esse de "o maior comerciante da história", que leva bilhões de dólares com ele cada vez que visita os EUA.
Por Sputinik Brasil
Mais lidas
-
1ACABOU A SINECURA
Folha paralela da Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios: MP firma TAC e dá prazo para exoneração em massa; veja a lista
-
2FOGO AMIGO
Presidente da Câmara de Palmeira dos Índios usou ex-presidente como bode expiatório para justificar contratações irregulares antes de firmar TAC
-
3ATENTADO
Ex-candidato a vereador pelo PT é um dos mortos no atentado a bala em Santana do Ipanema
-
4EXECUÇÃO
Homem é executado com tiros na cabeça depois de uma festa na zona rural de Palmeira dos Índios
-
5ACIDENTE
Vítimas fatais do grave acidente na AL-220 em São José da Tapera são identificadas