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Quais as vagas restantes na F-1 para 2025? Entenda cenário que pode favorecer Colapinto

08/11/2024
Quais as vagas restantes na F-1 para 2025? Entenda cenário que pode favorecer Colapinto
Quais as vagas restantes na F-1 para 2025? Entenda cenário que pode favorecer Colapinto - Foto: Reprodução / Instagram

Apesar de oficialmente restar apenas uma vaga no grid para 2025, a Fórmula 1 ainda pode ver uma dança das cadeiras nestes próximos meses. Faltam três Grandes Prêmios para a conclusão da temporada, e a Red Bull, equipe do tricampeão mundial Max Verstappen, está no centro das atenções para movimentações futuras no mercado de pilotos.

A RB (antiga Toro Rosso e AlphaTauri) tem confirmada para 2025 a presença do japonês Yuki Tsunoda. A segunda vaga está, teoricamente, aberta. Recentemente, a escuderia satélite da Red Bull promoveu uma alteração importante em seus cockpits: saiu o australiano Daniel Ricciardo e entrou o neozelandês Liam Lawson.

Lawson é tido como favorito à vaga, mas também pode ganhar como recompensa pelo bom desempenho uma promoção para a equipe principal, a Red Bull, e formar dupla com Verstappen em 2025, ano que pode ser o último do holandês na equipe.

Isso se deve ao fato de o mexicano Sergio Pérez estar decepcionando a bordo do carro austríaco. Dessa forma, a vaga na RB permaneceria aberta e contratar alguém de fora da academia Red Bull se tornou uma realidade, com o argentino Franco Colapinto despontando como um forte candidato.

FUTURO DE VERSTAPPEN E PÉREZ TAMBÉM ENTRA NOS CÁLCULOS DA RED BULL

Prestes a conquistar o tetra, Verstappen é cobiçado pela Mercedes para 2026 - momento em que a Fórmula 1 passará por uma revolução no regulamento de motores - e viu, ao longo deste ano, a estrutura pessoal da escuderia austríaca sofrer prejuízos, com polêmicas envolvendo o chefão Christian Horner e a saída do mago da aerodinâmica Adrian Newey para a Aston Martin. Assim, a Red Bull pode se ver obrigada a pesar a longo prazo e ousar trazer um piloto de maior relevância para substituir o multicampeão em breve.

A Red Bull ocupa neste momento a terceira colocação no Mundial de Construtores (com 49 pontos a menos que a líder McLaren). A equipe não está na ponta justamente por causa da discrepância entre o desempenho de Verstappen e Pérez. O mexicano é apenas o oitavo colocado no Mundial de Pilotos, com incríveis 242 pontos a menos que o holandês, mas tem contrato até o fim de 2026. A imprensa europeia aponta que o vínculo pode ser rompido.

Na conjuntura atual, é possível compreender o cenário com duas vagas indefinidas: uma na Red Bull e outra na RB. Os candidatos são Pérez, Lawson e o argentino Franco Colapinto, que está na Williams, mas será substituído pelo espanhol Carlos Sainz Jr. em 2025.

COLAPINTO EM 2025? RED BULL NÃO ESTÁ SOZINHA

Colapinto fez sua estreia na Fórmula 1 no GP da Itália, em Monza, em setembro, pela Williams. Desde então, participou de seis corridas e somou cinco pontos, apenas sete a menos do que seu companheiro de time, o tailandês Alex Albon, que participou de todas as 21 provas do ano. O desempenho dentro e fora das pistas - em especial nas redes sociais - do argentino tem chamado muito a atenção das equipes.

Horner, da Red Bull, já admitiu que tem buscado informações a respeito da disponibilidade de Colapinto para 2025. Resta saber se o interesse seria para substituir Pérez na equipe principal ou formar dupla com Tsunoda na RB.

No entanto, a Red Bull pode ter concorrentes de peso nessa disputa. De acordo com o jornal italiano Gazzetta dello Sport, o chefe da Alpine, Flavio Briatore, estaria preparando uma ofensiva para ficar com Colapinto e rebaixar o australiano Jack Doohan - filho do histórico campeão de motovelocidade Mick Doohan e que sequer estreou - para o posto de reserva novamente.

Colapinto tem, em seu horizonte, como possibilidades, ficar como reserva na Williams ou se tornar titular na Red Bull, RB ou Alpine.

Enquanto nos bastidores têm intensa movimentação, dentro das pistas a Fórmula 1 para até o fim de semana do dia 23 de novembro, quando acontece o GP de Las Vegas, nos Estados Unidos. Depois, mais duas paradas: Lusail, no Catar, e Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos.

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