Cidades
Perigo no Goiti: Açude recém-revitalizado por R$ 13 milhões oferece risco de afogamento e ataque de jacarés
Na última semana até cobras apareceram às margens do açude colocando os usuários em risco
O Açude do Goiti, recém-reformado com um investimento de R$ 13 milhões dos cofres públicos de Palmeira dos Índios, deveria ser um símbolo de lazer e segurança para a população local. No entanto, a realidade se revela bem diferente: placas recém-instaladas pela Prefeitura alertam sobre proibição de nado devido ao risco de afogamento e, pasmem, ataques de jacarés. A situação levanta questões sobre a eficácia e a transparência dos investimentos feitos no espaço.
Ao invés de se tornar um ambiente seguro para atividades de lazer, como caminhadas, corridas e recreação familiar, o Lago do Goiti virou um local que precisa de sinalização para evitar que os cidadãos sejam atacados por jacarés. O cenário é alarmante e revela um planejamento falho e irresponsável por parte da administração municipal, que destinou uma quantia milionária para reformar um espaço sem, aparentemente, tomar medidas básicas para garantir a segurança de quem o frequenta.
Educação ou Descaso?
A Prefeitura alega que as novas placas têm um objetivo educativo e buscam manter a área limpa e segura. No entanto, a necessidade de instalar avisos sobre animais perigosos e proibir atividades aquáticas após uma reforma tão cara evidencia uma falta de previsão e um potencial desperdício de recursos públicos. A gestão do prefeito Júlio Cezar, o imperador, fala em monitoramento e responsabilidade compartilhada com a população, mas a pergunta que fica é: onde estava essa vigilância antes de comprometer milhões na reforma?
Além do risco evidente à segurança, o Açude do Goiti, que deveria ser um orgulho para os moradores, se transformou em um exemplo de má gestão. Em vez de proporcionar tranquilidade, os avisos instalados agora transmitem medo e incerteza, fazendo com que muitos questionem se a revitalização do açude trouxe, de fato, benefícios concretos ou apenas um novo e caro problema.
Jacarés e afogamentos: uma herança de R$ 13 milhões
A população de Palmeira dos Índios merecia mais do que alertas sobre ataques de jacarés e riscos de afogamento em um local recém-reformado. Merecia segurança, transparência e um espaço que pudesse ser usado sem receios. O projeto milionário tinha a responsabilidade de entregar um ambiente de lazer pleno, e não um cenário de perigo que agora depende de placas e câmeras para evitar tragédias.
No início da semana uma cobra gigante foi flagrada às margens do açude e o fato registado por perfis das redes sociais.
É crucial que a Prefeitura esclareça como pretende lidar com esses riscos e justifique os altos gastos em um espaço que, no fim das contas, ainda representa uma ameaça à comunidade. A sinalização pode ser educativa, mas o que Palmeira dos Índios realmente precisa é de um açude onde a segurança e o bem-estar sejam prioridades, não apenas palavras em uma placa.
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