Geral
Polícia indicia mãe de bebê que morreu em julho em Chã Preta
O delegado Fernando Lustosa concluiu, nesta quarta-feira, 06, o inquérito que investigava a morte do bebê Heitor da Silva Santos, de 21 dias de vida e que faleceu no dia 12 de julho, em Chã Preta.
A mãe do recém-nascido foi indiciada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
O caso está sendo encaminhado ao Ministério Público Estadual, que vai decidir se o indiciamento seguirá para a esfera judicial.
"Encaminhei na semana passada o Inquérito Policial para o Ministério Público de Chã Preta. Tendo em vista que os laudos periciais do Instituto de Criminalística e o exame cadavérico do Instituto Médico Legal não constataram lesões como fraturas, equimoses ou luxações no corpo do bebê, a genitora foi indiciada por Homicídio Culposo, pois teria dormido sobre o corpo do filho causando sua asfixia por compressão torácica. Dessa forma, o nobre representante do Ministério Público irá analisar a conclusão do nosso IP (Inquérito Policial) e fará a análise jurídica acerca do nosso posicionamento", contou o delegado.
A mãe do bebê Heitor chegou a ser presa no dia da morte do bebê, mas foi liberada após a audiência de custódia, tendo que cumprir algumas medidas cautelares.
O exame cadavérico realizado no corpo da criança revelou indícios de asfixia mecânica por sufocação. O delegado responsável pela investigação entendeu que a mãe do bebê teria dormido sobre o filho, o que causou a asfixia.
No dia da morte, a mãe estava sob o efeito do uso de drogas, segundo a polícia.
Mais lidas
-
115 MORTOS
Identificado motorista do acidente na Serra da Barriga; ele está entre os mortos
-
2GUERRA NA UCRÂNIA
Esforços de Biden para 'fortalecer Ucrânia' antes de sua saída podem ajudar Trump, diz mídia
-
3CAPOTAMENTO DE ÔNIBUS
Tragédia na Serra da Barriga: Número de mortos chega a 18 após falecimento de criança no HGE
-
4ACIDENTE EM UNIÃO DOS PALMARES
Número de feridos e de vítimas fatais ainda não foi divulgado; perícia vai avaliar condições do ônibus
-
5STF
Mídia: ministros do STF indicados por Bolsonaro podem ficar fora de julgamento sobre plano de golpe