Esportes
Roberval Cavalcante desiste de candidatura à Presidência do CSE, se une a Barbosa e é anunciado como novo diretor de Futebol
Em um movimento inesperado no cenário do futebol alagoano, Roberval Cavalcante anunciou sua desistência da candidatura à presidência do CSE (Clube Sociedade Esportiva) e a decisão de unir forças com Barbosa, atual presidente e seu antigo concorrente na corrida pela liderança do clube.
Roberval, que já foi goleiro do CSE e do Fortaleza, além de ter ocupado anteriormente a presidência do CSE, aceitou o convite para assumir o cargo de diretor de futebol, fortalecendo a gestão de Barbosa.
A aliança entre Roberval e Barbosa promete trazer mudanças significativas para o CSE. Roberval traz consigo uma vasta experiência no futebol, tanto dentro de campo quanto na administração do clube. Como ex-goleiro, ele conhece as necessidades dos atletas e, como ex-presidente, entende a complexidade da gestão esportiva. Agora, como diretor de futebol, ele terá a missão de coordenar as atividades do elenco e contribuir para a reestruturação do time no cenário alagoano.
Em comunicado à imprensa, Roberval afirmou que sua decisão de abandonar a candidatura à presidência foi motivada pelo desejo de evitar divisões internas no clube e, ao invés disso, contribuir diretamente para o fortalecimento do CSE na nova diretoria. "Acredito que é hora de unir esforços em prol do CSE. A minha experiência dentro e fora de campo será agora dedicada a auxiliar Barbosa nessa nova fase do clube. O objetivo é único: colocar o CSE em destaque no cenário estadual e nacional", declarou.
Barbosa, agora mais fortalecido após a união com Roberval, elogiou a iniciativa do ex-goleiro e ressaltou a importância dessa parceria para o futuro do clube. "Ter Roberval ao meu lado, com toda sua trajetória e conhecimento do CSE, é um grande ganho. Estamos focados em fazer o clube crescer e oferecer melhores resultados para nossos torcedores", afirmou Barbosa.
A expectativa em torno da nova gestão é grande entre os torcedores do CSE, que aguardam ansiosamente os próximos passos da diretoria e as futuras contratações para a temporada. Com a experiência de Roberval na direção de futebol e o comando de Barbosa na presidência, o clube de Palmeira dos Índios espera retomar o protagonismo no futebol alagoano e buscar novos títulos para sua história.
A desistência de Roberval da corrida presidencial marca uma virada na política interna do clube e sinaliza um novo ciclo de cooperação e união, que poderá ser decisivo para o futuro do CSE nas competições.
Novo setor jurídico
A permanência na presidência de Barbosa por mais dois anos - surge de um posicionamento, agora de um escritório de advocacia contratado pela diretoria do clube para emitir um parecer jurídico e legal sobre esse imbróglio que envolve a direção.
O parecer é assinado pelos advogados Pedro Canuto, Gleyzzer Lopes e Severino Lopes, contratados com o único objetivo de esclarecer, de uma vez por todas, o que diz o estatuto do clube sobre essas eleições.
Um trecho da nota diz que “a celeuma consiste na possibilidade (ou não) de realização de eleições para fins de constituição da Diretoria (que conduzirá o CSE no próximo biênio - 2025/2026). O estatuto do clube, de fato, prevê a realização de eleições. Entretanto, existem dois óbices que merecem consideração", consta o texto de abertura.
"Em primeiro lugar, o estatuto prevê que as eleições devem ser realizadas no mês de junho (art 32, I, do estatuto)", comenta, dizendo, na sequência, que considera o lançamento de uma chapa oposicionista como ‘intempestiva’.
Além disso, o estatuto prevê que a eleição seja realizada através de votação do Conselho Deliberativo e, neste caso, lembra que três dos dez membros são falecidos, “havendo uma inviabilidade fática para realizar o pleito no presente momento".
Ainda segundo a Nota, há uma “insegurança jurídica que seria se uma chapa oposicionista qualquer, pudesse surgir em qualquer mês e a qualquer ano, exigindo que as eleições ocorressem naquele exato momento."
A Nota ainda relata o entendimento que não houve apresentação de chapa de oposição em tempo hábil e lembra que a manutenção da atual diretoria teria sido “uma alternativa encontrada pela Federação, pela Confederação e pelo próprio CSE, para suprir o vácuo normativo existente e, por sua vez, regularizar o clube perante os órgãos competentes".
Cita, ainda, que a protocolização das Atas na Federação Alagoana de Futebol (FAF) e na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está amparada pelo ordenamento jurídico. "Em caso de eventuais irregularidades nos órgãos competentes, o CSE sequer poderia participar de competições oficiais".
A Nota ainda ressalta as conquistas obtidas pela atual gestão dentro de campo.
RACHA
Outro ponto a ser esclarecido é sobre uma eventual ruptura entre o prefeito Júlio Cezar e o atual presidente. Até pouco tempo, o imperador era aliado de José Barbosa e, agora, surge como o maior interessado em realizar agora as eleições do clube, já praticamente impondo uma chapa para disputar a presidência, encabeçada pelo ex-vereador Carlos Guruba e Antônio Umbelino, ambos derrotados na eleição de outubro.
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