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Monsenhor José Luiz Soares
O Professor-escritor Álvaro Queiroz em seu livro - Notas de História da Igreja nas Alagoas, editado pela EDUFAL, traz à tona as biografias de oradores sacros que se notabilizaram pela cultura erudita caeté. Dentre eles, figura seu saudoso tio Monsenhor José Luiz Soares que, no Seminário Nossa Senhora das Assunção, passou seus relevantes ensinamentos católicos.
A propósito, a majestosa Academia Maceioense de Letras, através de seu Presidente, Dr. Jorge Luiz Soares Melo, comunicou que, no dia cinco de dezembro do fluente ano, no Hotel Accua no bairro de Ponta Verde, serei recipendiário da Comenda Monsenhor José Luiz Soares. Honraria que muito me engrandece na peleja de minha trajetória na bela Maceió.
Segundo o historiador, o Monsenhor José Luiz Soares, exerceu funções de relevo na hierarquia eclesiástica alagoana, durante o século XX, como se destacou como Reitor do Seminário da Arquidiocese de Maceió. E, portanto, foi bem-sucedido na sua trajetória cristã. “ Segue a palavra de Cristo sempre, e Terás contribuído com o progresso e a paz da Humanidade “.
Por outro lado, foi capelão da Casa do Pobre, do Colégio Guido de Fontgalland e do Asilo das Órfãs (Colégio N. Sra. do Bom Conselho), bem como reitor de Igreja de São Benedito. “ Desempenhou ainda as seguintes funções eclesiásticas: vice-assistente arquidiocesano da Juventude Feminina Católica e da seção Jocista, responsável pelo Instituto de Previdência do Clero (IPREC), confessor ordinário de várias congregações religiosas, membro do Conselho Presbiterial e Diretor Arquidiocese do Ensino Religioso por oito anos. Passou 22 anos de sua vida como reitor do Seminário de N. Sra. da Assunção, formando gerações de padres para Alagoas”.
Em 25 de outubro de 1955 recebeu o título de Cônego Honorário da Arquidiocese. Em 03 de abril de 1960 foi nomeado cônego Catedrático do Cabido Metropolitano. Em 24 de novembro de 1962, o Papa João XXIII concedeu-lhe por mérito o título pontifício de Monsenhor Camareiro Secreto. Em 2 de setembro de 1964 foi designado Juiz Prossinodal do Tribunal Eclesiástico Metropolitano, ad universitatem causarum. E, finalmente, em 29 de maio de 1966 foi nomeado Vigário Episcopal das Vocações.
“ Portanto, como se pode perceber claramente, em vista de tudo o que foi até aqui exposto, esta obra não é - nem jamais poderia pretender ser - a última palavra a respeito do assunto. Tampouco ela se considera completa e acabada, pois isso seria impensável em se tratando da ciência histórica”. Recomendo, pois, sua leitura às novas e futuras gerações.
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