Alagoas
Iteral e Pastoral da Terra de Alagoas debatem ações dedicadas ao assentamento de agricultores familiares
O presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), Jaime Silva, recebeu nesta quarta-feira (23) cerca de 30 representantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT), na sede administrativa da autarquia, em Maceió. A audiência discutiu o processo de concessão de áreas do Estado ocupadas por famílias ligadas à organização social.
Durante o encontro, o grupo de camponeses apresentou uma pauta com reivindicações coletivas de acampamentos estabelecidos nos municípios de Água Branca, Pariconha, Igaci, Murici e Porto de Pedras. As comunidades coordenadas pela CPT integram um plano de ação estadual que visa o assentamento de 500 famílias, através da destinação de aproximadamente 2 mil hectares de terras à reforma agrária.
Após atualizar o status da iniciativa aos pequenos agricultores presentes no encontro, Jaime Silva reforçou o compromisso do Iteral em seguir promovendo uma agenda contínua de diálogo com os movimentos sociais. “Estamos atuando para assegurar o desenvolvimento de Projetos de Assentamentos, com o objetivo de garantir condições de uma vida digna aos trabalhadores em situação de vulnerabilidade socioeconômica”, acrescentou.
Nos dois primeiros anos do Governo Paulo Dantas, mais de 700 famílias foram assentadas em áreas que pertenciam ao Estado. Número alcançado a partir da execução dos programas de regularização fundiária conduzidos pelo instituto vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri).
“O empenho do Governo de Alagoas em buscar soluções para a reforma agrária representa um avanço histórico no sentido da consolidação da agricultura familiar e do desenvolvimento rural”, afirmou Jaime Silva.
Com o encaminhamento dos processos de transferência de domínio das Fazendas Bota Velha, em Murici, e Nossa Senhora de Guadalupe, em Igaci, o Iteral planeja realizar a entrega de cerca de 50 títulos de terras a pequenos produtores da Pastoral já nas próximas ações do Programa Rural Legal. Outras quatro propriedades também reivindicadas pela organização encontram-se em fase de regularização, em operações que devem ser concluídas no ano de 2025.
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