Alagoas
Sesau promove I Seminário Estadual sobre Febre Oropouche na quinta-feira (24)
A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) realiza na próxima quinta-feira (24), o I Seminário Estadual sobre Febre Oropouche. Voltado para profissionais da Atenção Primária e da Vigilância em Saúde dos 102 municípios alagoanos, o evento será realizado das 9h às 16h, no auditório da Faculdade Cesmac do Sertão, em Palmeira dos Índios.
Durante o seminário serão proferidas palestras sobre o cenário epidemiológico e ações e estratégias de controle vetorial. Os técnicos da Sesau também irão apresentar o fluxo da vigilância laboratorial, abordagem sindrômica e irão tratar sobre o diagnóstico diferencial, manejo clínico dos pacientes acometidos pela doença.
“O vírus responsável pela febre Oropouche começou a circular em território alagoano esse ano. Por isso, é essencial que os profissionais de saúde estejam preparados para lidar com essa nova realidade”, destacou o assessor técnico do setor de controle das arboviroses da Sesau, enfermeiro Lázaro Oliveira.
Febre Oropouche
A febre Oropouche é uma doença causada por um vírus transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Para se prevenir da doença é necessário eliminar os criadouros e evitar se expor ao mosquito no horário de pico, que normalmente ocorre no fim da tarde.
Os sintomas são parecidos com os da dengue e da chikungunya. O quadro clínico agudo pode evoluir com febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e dor articular. Outros sintomas, como tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), a orientação é similar aos casos de dengue e, por isso, ao observar os sintomas, é necessário procurar uma unidade de saúde.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, destacou que a gestão estadual segue vigilante e atua em parceria com as esferas federal e municipais para combater a doença. “A Sesau atua com seriedade e compromisso para garantir a segurança clínica e bem-estar da população, reforçando e auxiliando a atuação dos municípios, de acordo com as orientações do Ministério da Saúde”, frisou.
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