Esportes
Lucas Paquetá enfrenta duas novas acusações da FA em seu caso de apostas, diz jornal
Meio-campista brasileiro foi acusado de obstruir a investigação após trocar de celular, segundo o portal inglês The Sun
O meio-campista Lucas Paquetá, do West Ham, enfrenta duas novas acusações em seu caso de suposto envolvimento em apostas esportivas. Segundo o jornal inglês The Sun, o meio-campista brasileiro foi acusado pela Federação Inglesa (FA) de obstruir a investigação devido ao seu celular antigo.
Paquetá entregou seu celular à FA há 12 meses, quando as investigações de apostas em suas partidas na Premier League começaram. A federação ficou com o telefone do brasileiro por cerca de oito semanas, enquanto os investigadores analisavam seu registro de chamadas, mensagens e registros bancários.
Nesse período, Paquetá comprou um aparelho novo e, assim que a federação devolveu o antigo, jogou o telefone fora. Depois disso, segundo o jornal inglês, a FA entrou em contato com o meia brasileiro para pedir novamente o seu telefone, pois havia mais detalhes que a equipe de investigação queria verificar, mas ele não conseguiu localizar o celular antigo.
Desta forma, a Federação Inglesa (FA) acusou Paquetá de obstruir a investigação e acrescentou duas infrações agravadas por não cooperação em seu caso. Vale lembrar que a entidade quer que o brasileiro seja "banido para sempre" se for considerado culpado.
Relembre o caso de Paquetá
Lucas Paquetá enfrenta uma investigação da Federação Inglesa (FA) por suposto envolvimento em casos de apostas. No fim de maio, ele foi acusado de receber o cartão amarelo de forma deliberada em jogos da Premier League para que colegas lucrassem com apostas — e os desdobramentos dessa investigação podem levar ao banimento do jogador a nível mundial.
Os jogos investigados pela FA para motivar as acusações foram contra o Leicester City, em 12 de novembro de 2022, contra o Aston Villa, em 12 de março de 2023, contra o Leeds United, em 21 de maio de 2023, e contra o Bournemouth, em 12 de agosto de 2023.
De acordo com o jornal britânico The Sun, todas teriam sido feitas a partir da Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, onde o meia nasceu. Uma das apostas de que o jogador tomaria cartão amarelo numa das partidas investigadas foi no valor de apenas 7 libras (R$ 46, na cotação atual). A mais alta delas foi de 400 libras (R$ 2,6 mil). Como o atleta, de fato, recebeu o cartão amarelo, os ganhos dos apostadores chegaram a 100 mil libras (quase R$ 670 mil).
Ainda segundo o jornal, a FA quer que Lucas Paquetá seja "banido para sempre" se for considerado culpado das acusações. O The Sun aponta que, em casos semelhantes, o zagueiro Kynan Isaac, do Stratford Town, foi suspenso por dez anos, e Bradley Wood, do Lincoln City, foi afastado por seis temporada após receberem cartões amarelos propositais.
Na época da acusação, o meio-campista usou as redes sociais para se dizer inocente e que cooperava com as investigações.
"Estou extremamente surpreso e chateado com o fato de a FA ter decidido me acusar. Cooperei com todas as etapas da investigação e forneci todas as informações que pude durante estes nove meses. Nego as acusações na íntegra e lutarei com todas as minhas forças para limpar meu nome. Devido ao processo em andamento, não fornecerei mais comentários", postou o jogador.
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