Esportes
As opções de Dorival Junior para montar a seleção em meio a cinco desfalques para os jogos contra Chile e Peru
Savinho e Raphinha podem formar o ataque, que tem ainda vaga para um centroavante; Rodrygo pode ser opção no meio
Justamente na Data Fifa que prometia ser a mais apropriada para a seleção emplacar duas vitórias e encontrar um pouco mais de tranquilidade, Dorival Júnior se viu diante de uma sequência de perdas por lesão. São cinco desfalques no grupo que enfrenta Chile (quinta-feira, em Santiago) e Peru (daqui a uma semana, em Brasília), os dois últimos colocados das Eliminatórias sul-americanas à Copa do Mundo de 2026. Ao invés de buscar a escalação ideal, o treinador terá que achar as melhores alternativas para suprir lacunas.
Das baixas, a que mais impacta o time é a de Vini Jr., com lesão cervical detectada pelo Real Madrid após ele deixar o jogo contra o Villarreal, no sábado, com um dos ombros imobilizado. Com isso, abre-se uma vaga no ataque pela esquerda.
São pelo menos duas opções: Rodrygo, que atua em diversas funções, mas sempre disse se sentir mais à vontade na esquerda, e Gabriel Martinelli. Embora não seja seu lado de destaque, Savinho já atuou por ali. E, por estar bem no Manchester City e ter se destacado durante a Copa América, pode pintar como favorito.
Com isso, o lado direito deve ficar com Raphinha, fora da penúltima convocação por estar suspenso e que agora está de volta. Em alta no Barcelona, o atacante conta com a confiança de Dorival.
Por fim, resta a definição de quem ocuparia o centro do ataque. Pelas últimas declarações e pela convocação de Igor Jesus, Dorival indica que não deve testar novamente uma seleção sem centroavante. Até porque as últimas tentativas não foram bem-sucedidas. Para a função, a briga deve ser entre o atacante do Botafogo e Endrick. Este último não foi bem na última partida, mas sai na frente da disputa.
Não se pode descartar o uso do próprio Rodrygo por ali. Mas a probabilidade maior é de que ele seja usado no meio, ajudando a fazer a ligação com o ataque. Este tem sido justamente um dos maiores problemas da seleção sob o comando de Dorival.
Neste cenário, as outras duas vagas ficariam entre André, Paquetá e Bruno Guimarães. Os dois primeiros são os favoritos, com o meia do West Ham tendo uma função mais defensiva do que o costume.
É na defesa que ocorreram a maioria dos cortes. Ainda assim, o setor é o que menos tem dúvidas. No gol, Ederson herda a vaga de Alisson. Sem Militão, Gabriel Magalhães e Marquinhos devem reeditar a dupla de zaga das duas últimas partidas. Danilo se mantém na direita. E, na esquerda, Abner Vinícius leva vantagem após a lesão de Guilherme Arana.
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