Variedades

Agora solteiro e 'facinho', Bruno Mars comemora aniversário com show no Brasil nesta terça; saiba como será

Cantor americano havia planejado realizar apresentação no país na data em que completaria 39 anos

Agência O Globo - 08/10/2024
Agora solteiro e 'facinho', Bruno Mars comemora aniversário com show no Brasil nesta terça; saiba como será
Agora solteiro e 'facinho', Bruno Mars comemora aniversário com show no Brasil nesta terça; saiba como será - Foto: Reprodução/internet

No Brasil desde a última semana por ocasião de sua turnê, já havia decidido comemorar seu aniversário aqui, junto de seus fãs brasileiros. O cantor americano completa 39 anos nesta terça-feira (8), e a festa será nada menos que no Estádio Morumbis, em , como ele mesmo revelou alguns meses atrás em entrevista ao , da . E o artista ainda vai passar a data solteiro, na pista, “facinho”, brincou em uma apresentação na capital paulista no último fim de semana, confirmando o término do relacionamento com a modelo Jessica Caban.

Entenda a origem:

Disputa familiar:

O desejo de Bruninho, como é chamado pelos fãs, era passar a data no país: “Os shows no Brasil são sempre diferentes porque a energia das pessoas é única. Da última vez foi tão incrível que agora quero comemorar meu aniversário lá. É no dia 8 de outubro, e tem um show nesse dia no Brasil. Avisem a todos, será a festa de aniversário brasileira do Bruno”, disse ele na entrevista ao dominical da TV Globo.

Por enquanto, o havaiano fez, em São Paulo, três das apresentações previstas para a temporada que acaba em novembro. O primeiro show, para um seleto grupo de pouco mais de 1.500 fãs sorteados e alguns convidados, arrecadou R$ 1 milhão para a população afetada pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Além do pocket show, Bruno já se apresentou duas vezes no Morumbis, onde estará nesta terça. Depois, ainda volta ao estádio paulista nos dias 9, 12 e 13 deste mês, antes de seguir com a turnê para Rio (16, 19 e 20, no Engenhão), (26 e 27, no Mané Garrincha), Curitiba (31 e 1º/11, no Couto Pereira) e Belo Horizonte (5/11, no Mineirão).

Como é o show de Bruno Mars?

Os shows, até aqui e provavelmente ao longo de toda a sua passagem pelo Brasil, repetem o modelo que foi motivo de louvação no , festival paulistano dos mesmos criadores do , no ano passado. Os segredos estão nas boas canções, banda afiada, dança envolvente e o carisma inegável de Bruno.

A apresentação começa com o pop-ostentação de levada funk e retrô “24K Magic” e logo parte para as dançantes “Finesse” e “Treasure”, todas lançadas há oito anos. O estádio logo se torna uma pista de discoteca com o público sacolejando de um lado a outro na levada R&B.

Em alta conexão com o artista, o público só ignora um pedido de Bruno. Quando ele sugere “quem sabe vocês poderiam guardar os celulares?”, até é atendido por parte da plateia , mas logo os aparelhos ressurgem gradativamente. Mas ele não se importa, dá o toque e logo volta às canções buscando se aproximar ainda mais dos fãs locais. A faixa “Billionaire”, com seu aroma de reggae, ganha algumas palavras em português, “dinheiro, dinheiro, muito dinheiro”, no ritmo da música. Na sensual “Versace on the floor”, o verso “let’s just kiss” vira “let’s just beijar”.

E, claro, Bruno Mars não abre mão do jogo de cena que fez sucesso no The Town (e em seus shows mundo agora), quando ele finge ligar para uma moça e se apresenta: “It’s me, Bruninho”, para logo descambar para um “eu quero você, gostosa”. Mesmo que o gracejo tenha sido visto milhões de vezes nas redes sociais, a plateia ainda ri e grava cada segundo.

Ele também retoma a graça de incluir trecho de um hit nacional no show. Dessa vez o megasucesso “Cheia de Manias”, do Raça Negra, surge ao intervalo do solo do pianista — no The Town a surpresa ficou com a inescapável . A plateia, que já aguardava pelo momento, não economizou ao cantar refrão: “então me ajude a segurar, essa barra que é gostar de você”.

Mesmo com todas essas graças, o ponto alto da noite ainda é o momento em que Bruno senta-se, sozinho, ao piano. Portando uma voz clara e potente, ele passa por algumas das canções compostas por ele para outros artistas. Ele canta “Young, Wild and Free”, parceria com Snoop Dogg e Wiz Khalifa; ”Nothin' on You”, fruto com o rapper B.o.B; “Leave the door opened”, do projeto Silk Sonic; e a recém-lançada “Die With a Smile”, fruto de uma parceria com — e já cantada a plenos pulmões pela plateia.

Discípulo de Michael Jackson, Bruno aposta em passos de danças coordenados com seus músicos e backing vocals e breves solos de guitarra para fazer a ponte entre as quase 20 canções que fazem parte do repertório. A apresentação inteira figura como um baile coordenado para que não se tenha um momento de pausa ou dispersão.

O único porém fica por conta da qualidade dos telões. Em tempo de imagens em alta definição, eles poderiam ser mais dinâmicos para ajudar os fãs mais afastados do palco, nas arquibancadas e pista comum, a terem uma melhor experiência. E, quem sabe, ver um close do rosto de Bruninho. Mas, mesmo sem as tecnologias adotadas por outros grandes nomes internacionais, o espetáculo de Bruno Mars faz jus às arenas que ocupa. Tudo centrado numa única figura, com fôlego invejável.