Candidato à Prefeitura do Rio, Tarcísio Motta (PSOL) votou na Catedral Metodista do Rio de Janeiro, em Laranjeiras, na Zona Sul, na manhã deste domingo. Mesmo em terceiro lugar, Tarcísio disse estar com uma expectativa alta em relação à campanha, mas não deixou de pontuar que a considerou “fria”. Questionado se apoiaria o atual prefeito Eduardo Paes (PSD) em um possível segundo turno que não estivesse presente, ele respondeu que só daria sua posição quando a votação for encerrada.

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O candidato estava acompanhado de sua esposa, Gabriela Buscácio, e dos filhos gêmeos, Tomás e Ana Flor, de 17 anos. Além deles, sua candidata a vice, a deputada estadual Renata Souza (PSOL), com sua filha, Rubi, os deputados federais pelo Rio de Janeiro Chico Alencar (PSOL) e Pastor Henrique Vieira (PSOL), os candidatos a vereador Mônica Cunha e Emanuel Alencar, também do PSOL, e o presidente do diretório carioca do partido, Juan Leal.

— Tivemos poucos debates no Rio, mas a gente sabe que a saída para os problemas no Rio está à esquerda — disse Tarcísio. — O futuro da pequena Rubi e dos pequenos cariocas está nas propostas que apresentamos durante a nossa campanha, e sabemos que o povo sabe disso.

Na pesquisa Quaest divulgada no sábado, a última antes da votação do 1º turno, o candidato segue como o terceiro colocado na disputa. Tarcísio tem 6% dos votos válidos, que excluem votos brancos e nulos, e está 23 pontos atrás de Alexandre Ramagem (PL) e 55 de Eduardo Paes (PSD), que se mantém na frente das pesquisas, com 61%.

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Tarcísio, que hoje atua como deputado federal pelo Rio, mas se elegeu vereador por duas vezes, também está otimista com o possível aumento do tamanho do PSOL na Câmara Municipal.

— Quatro anos atrás, nós fizemos a maior bancada na Câmara e esperamos repetir o feito — disse o candidato. — A militância veio junto nas nossas campanhas e confiamos muito na nossa força.

O candidato afirmou que deve acompanhar a apuração de sua casa, mas que já tem um encontro marcado na Rua Morais e Vale, no bairro da Lapa, com a militância do PSOL após o resultado.

— Quando o PSOL não está em um segundo turno, nós escolhemos quem a gente prefere fazer oposição — afirmou Tarcísio. — É essa a ideia que vai nortear minha decisão.

*Estagiário sob supervisão de Leila Youssef