Além da brilhante trajetória como apresentador, , aos 97 anos, também tem uma discografia impressionante. Não necessariamente por ele ter virado cantor. Mas é que o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) considera como composições e gravações os CDs narrados pelo jornalista. E, da mesma forma que ocorre com as músicas, as execuções geram dinheiro.

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No acervo do órgão estão registradas 467 composições e 207 gravações de autoria de Cid Moreira. Em nota ao EXTRA, o Ecad diz que "os rendimentos em direitos autorais de execução pública serão destinados a s", como manda a Lei dos Direitos Autorais.

"O Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) lamenta profundamente a morte do jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira. Conhecido por sua voz única e inconfundível, ele teve uma trajetória marcante no jornalismo e na história da tv brasileira ao longo de oito décadas. Foi o primeiro apresentador do Jornal Nacional, da Rede Globo, no fim da década de 60, e ficou na bancada do telejornal por 26 anos. Neste momento de grande tristeza, o Ecad se solidariza com familiares, amigos e fãs do jornalista", diz ainda o órgão.

Herança de Cid Moreira

Ainda não se sabe como será a distribuição do espólio do apresentador. Ele, que deixou a esposa, Fátima, e dois filhos, Rodrigo e Roger, era brigado com estes dois últimos.

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Os herdeiros naturais, aliás, travaram batalhas públicas com a madrasta. Rodrigo e Roger tentaram interditar o pai em 2021, quando alegaram que Cid estava senil e, por isso, não conseguia mais tomar decisões por conta própria. Eles acusavam ainda Fátima de maus tratos. A Justiça arquivou o processo por falta de provas. Os filhos, então, decidiram juntar novos documentos e pedir a reabertura do processo, alegando má conduta dos bens.