Alagoas
Fapeal realiza Seminário do Programa de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento de Políticas Públicas
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) realizou o Seminário de Acompanhamento do Programa de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento de Políticas Públicas (PDPP). O evento aconteceu nessa terça-feira (01), no auditório da instituição.
O objetivo do PDPP, lançado em agosto de 2015 e ativo até hoje, é trabalhar a partir de dados, para implementar políticas públicas mais eficazes. A iniciativa foi concebida como um programa de renovação para o setor público, desenvolvendo soluções e respostas.
Cerca de 60 bolsistas e gestores, representando sete órgãos do Governo de Alagoas, apresentaram 14 projetos, de um ciclo do programa que, no momento, possui 132 bolsistas ativos.
A Fapeal montou uma banca avaliadora, convidando três pesquisadores sem ligação com os projetos observados. Eles receberam todos os relatórios com antecedência para leitura e exame dos dados e metodologia: Silmara Santos, doutora em Serviço Social, vinculada à Universidade Federal de Alagoas (Ufal); Verônica Marques, doutora em Ciências Sociais; e Diego Rodrigues, doutor em Ciência Política (ambos do Centro Universitário Unima).
Na ocasião, eles puderam acompanhar as apresentações, fazer perguntas e dar feedback e sugestões para cada um dos apresentadores. Além disso, os três irão apresentar um parecer avaliativo à Fapeal.
As bolsas são custeadas pelos próprios órgãos interessados. À Fapeal, cabe a gestão, administração e avaliação do PDPP e, também, a prestação das devidas informações à CGE, quando oportuno. Ao final das vigências das bolsas, mais um relatório final de resultados deverá ser apresentado por cada um dos projetos à Fapeal.
Inteligência Local
O diretor executivo de CT&I da Fapeal, professor João Vicente Lima, explica que o PDPP foi pensado para oportunizar a formação de equipes que pudessem fazer trabalhos para as secretarias e autarquias, de modo a reforçar ações que elas precisavam fazer, mas para as quais estavam ainda limitadas.
“Alagoas sempre foi muito assediada pela indústria oportunista de consultorias. Alguém vinha de fora, entrevistava vocês sobre os problemas, e depois entregava ao Governo as respostas que vocês tinham. E a gente conseguiu, com isso, provar que temos equipes competentes, dentro da Universidade e fora da Universidade. O PDPP tem essa flexibilidade, em que qualquer projeto pode fazer um mix das pessoas que vão compor a equipe. E, de 2015 para cá, e endossado pelo governador Paulo Dantas, a gente tem o orgulho de dizer que os projetos acontecem de verdade, as pessoas trabalham de verdade, estão empenhadas de verdade nos projetos”, comenta o sociólogo.
O professor João Vicente sugeriu, ainda, a submissão das experiências do PDPP na forma de artigos à próxima edição da Revista da Escola de Governo de Alagoas. “Temos o que mostrar, e com muita qualidade”, resumiu.
Presença
Participaram do seminário as secretarias de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades); da Educação (Seduc); da Fazenda (Sefaz); do Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq); de Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag); do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) e do Instituto do Meio Ambiente (IMA).
Os temas prevalentes do dia foram meio ambiente, com seis projetos (quatro da Semarh e dois do IMA) e educação, com três iniciativas da Seduc, incluindo o Programa Professor Mentor, este em co-gestão da Fapeal.
O Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral) e a Vice-Governadoria ingressaram no PDPP recentemente, e devem apresentar seus primeiros resultados no Programa. A Secretaria de Estado do Turismo (Setur) e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) estão em processo de adesão.
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