Esportes
PSG apresenta novo recurso para não pagar valor milionário a Mbappé
O imbróglio entre Kylian Mbappé e Paris Saint-Germain, mesmo com o atacante já no Real Madrid, continua. Neste sábado, o clube francês informou que apresentou um recurso contra a decisão da Liga de Futebol Profissional (LFP) da França que condenou o PSG a pagar 55 milhões de euros (cerca de R$ 333 milhões) ao seu antigo atleta por salários e bônus não pagos.
Essa quantia incluiria parcelas referentes a luvas e os últimos três meses de salário previstos no contrato do jogador, de abril, maio e junho, além de um "bônus ético". O PSG, no entanto, argumenta que Mbappé não respeitou acordo verbal que teria sido selado em agosto de 2023, em que ele teria rejeitado bônus após ser afastado da equipe. Sua última renovação havia acontecido em 2022, por dois anos.
"Em princípio, o Paris Saint-Germain apresentou um recurso contra a decisão da comissão da LFP, apesar de seu efeito limitado", manifestou-se o clube em um comunicado. "De fato, a posição do PSG é mais do que uma posição jurídica bem fundamentada", continuou, reiterando sua visão a respeito da disputa.
De acordo com a imprensa francesa, a comissão jurídica da LFP se reuniu na última semana com representantes de Mbappé e do clube francês. Inicialmente, foi oferecida uma mediação, recusada pelo jogador, que se manteve firme na exigência do pagamento de 55 milhões de euros.
O suposto acordo verbal, segundo a parte do atacante, não teria validade por não ter sido assinado, configurando-se como o fator atual mais relevante desta fase do imbróglio. De acordo com o PSG, o próprio Mbappé teria se referido a esse "pacto" em declarações a imprensa em 3 de janeiro e isso, argumenta o clube, ratificaria seu valor jurídico.
Pelo Paris Saint-Germain, Mbappé marcou 256 gols em 308 jogos, tornando-se o maior artilheiro da história do clube, à frente de nomes como Edinson Cavani, Zlatan Ibrahimovic e Neymar. Pelo Real Madrid são cinco gols em sete jogos até o momento e a titularidade absoluta na equipe de Carlo Ancelotti, que tem os brasileiros Éder Militão, Endrick, Rodrygo e Vinícius Júnior.
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