O jornalista Eduardo F. Filho cresceu numa casa antiga, onde ele e sua família já foram testemunhas de muitos barulhos inexplicáveis. Morar na residência centenária, cheia de ruídos e histórias, inspirou o autor e o que poderia causar medo tornou-se inspiração para seu mais novo livro de suspense chamado "A irmandade", que vai ser lançado neste domingo na Bienal de São Paulo. Na obra, Eduardo cria uma narrativa envolvente e cheia de mistério sobre um rapaz que foi acusado de matar a família e volta, depois de anos preso, para a mansão em que tudo aconteceu.

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— Eu cresci numa casa muito antiga, que tem mais de cem anos, cheia de barulhos estranhos. Meu pai é cético e sempre tem uma resposta lógica para tudo, dizendo que é um rato, uma fiação ou um encanamento velho. Vou muito na dele, porque sou medroso. Apesar do medo, adoro escrever sobre suspense e terror — conta Eduardo, que ganhou mais de 10 mil seguidores no TikTok justamente por narrar as situações estranhas que acontecem em sua residência, que chama de "casa de filme de terror".

A obra de Eduardo F. Filho leva o leitor por uma jornada sombria e angustiante em busca da verdade por trás de um massacre familiar. Klaus, preso há dez anos pelo assassinato de seus pais e irmão, é solto em liberdade condicional. Contudo, a liberdade tem um preço: ele deve retornar à mansão onde ocorreu o terrível crime, que ele não lembra de ter cometido.

— Sempre tive muita curiosidade sobre o gênero true crime. Como jornalista, já cobri alguns desses casos e isso me fez ir adentrando neste lado do suspense. Todos os dias eu escrevo histórias reais, por que não escrever uma história fictícia que tenha esse suspense, essa curiosidade, mas que pode acontecer na vida real? — questiona o autor.

Para os fãs de suspense, mistério e tramas psicológicas, a obra é um prato cheio. Eduardo estará presente na Bienal de São Paulo no dia 8 de setembro, das 14h às 15h, para uma sessão de autógrafos no stand da Editora Cabana Vermelha. O livro custa R$ 65.