Economia
Magalu anuncia a criação de mega loja na antiga Livraria Cultura, em São Paulo
Prédio fica no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista; Teatro Eva Hertz será mantido, promete a varejista

A loja da icônica Livraria Cultura, localizada na Avenida Paulista em São Paulo, fechada em abril após a falência da rede, será reaberta com outra função. O Magazine Luiza anunciou nesta quarta-feira que irá abrir uma mega loja naquele espaço. A data de abertura não foi informada.
“Meu sonho é colocar ali todas as marcas da companhia”, afirmou Frederico Trajano, CEO do Magalu, durante a Expo Magalu, evento da varejista que acontece nesta quarta, em São paulo, e é destinado aos vendedores.
Segundo o CEO da varejista, a intenção é criar uma loja conceito, que oferecerá produtos do Magalu, Netshoes, KaBuM! e Época Cosméticos.
“Será um ponto estratégico para o fortalecimento das nossas lojas físicas”, disse Trajano.
Além da criação da loja, serão preservados os espaços históricos e culturais do local, como o teatro Eva Hertz, instalado nas dependências.
A loja conceito da Magalu no Conjunto Nacional seguirá o modelo de negócio de multicanalidade. Ou seja, os clientes contarão com a oferta de todos os serviços, como o Retira Loja, e os vendedores terão ali mais uma Agência Magalu - ponto de entrega de itens vendidos via marketplace.
“Nós queremos levar para lá, para o nosso estoque, produtos dos nossos varejistas parceiros”, disse Trajano.
O Magalu tem mais de 1.240 lojas, em vinte estados do país. Em seu marketplace, tem 359 mil vendedores. É dona das marcas online Netshoes, Zattini, Época Cosméticos, Estante Virtual e KaBuM!. Também é dona de uma plataforma de entrega de comida, a AiQFome. O aplicativo da companhia é acessado por mais de 50 milhões de usuários ativos mensais, segundo a empresa.
O Magalu teve lucro líquido ajustado de R$ 37,4 milhões no segundo trimestre deste ano.. No mesmo período do ano passado, a varejista tinha registrado prejuízo de R$ 198,8 milhões.
O fechamento da Livraria foi determinado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) após a empresa não pagar os aluguéis desde abril de 2020, totalizando mais de R$ 15 milhões em atrasos. A empresa entrou em recuperação judicial em 2018 e, em fevereiro de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo decretou a sua falência.
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