Internacional
Marrocos perdoa quase 5.000 condenados por cultivo de cannabis
Um dos maiores exportadores de maconha no mundo, o país aprovou lei para uso medicinal e industrial em 2021

O rei marroquino Mohammed VI perdoou quase 4831 pessoas condenadas ou procuradas por acusações ligadas ao cultivo ilegal de cannabis, disse o Ministério da Justiça em um comunicado na segunda-feira (19). O Marrocos é um grande produtor de cannabis e permite o cultivo, exportação e uso da droga para medicamentos ou na indústria desde 2021, mas não permite que seja usada para fins recreativos.
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O perdão do rei encorajaria os agricultores "a se integrarem na nova estratégia" para a regulação das atividades canábicas, buscando impactar positivamente "nos níveis econômico e social [dos perdoados], através do fabrico, transformação e exportação de canábis e da importação de produtos canábicos para fins médicos, farmacêuticos e industriais, bem como contribuir para o desenvolvimento de culturas alternativas e atividades não agrícola", comunicou o Ministério da Justiça marroquino, em nota.
A primeira colheita legal de cannabis do Marrocos foi de 294 toneladas métricas em 2023, de acordo com dados oficiais. As exportações legais desde 2023 até agora ficaram em 225 quilos, disse Guerrouj.
Este ano, espera-se que seja maior à medida que o número de licenças de cultivo aumenta e o ANRAC permite o cultivo da cepa local conhecida como Beldia.
Quase um milhão de pessoas vivem em áreas do norte do Marrocos, onde a cannabis é a principal atividade econômica.
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No Marrocos, a Cannabis é cultivada publicamente e fumada há gerações, misturada com tabaco em cachimbos tradicionais de haste longa com tigelas de barro.
A legalização de 2021 teve como objetivo melhorar a renda dos agricultores e protegê-los dos traficantes de drogas que dominam o comércio de cannabis e a exportam ilegalmente.
O Marrocos também está buscando explorar um crescente mercado global de cannabis legal e concedeu 54 licenças de exportação no ano passado.
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