Sem Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL) e José Luiz Datena (PSDB): assim aconteceu o terceiro debate da disputa eleitoral em São Paulo, realizado pela revista Veja. Apesar de o discurso não ter dito que fosse uma estratégia coordenada das campanhas, há razões em comum para os marqueteiros terem rejeitado o convite.

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Os motivos seriam a exploração desleal de cortes por Pablo Marçal (PRTB) nas redes, o baixo nível do conteúdo debatido e uma agenda extensa de debates. A previsão é que esse não deve ser o único debate abandonado pelas candidaturas. Nos bastidores, fala-se em avaliações caso a caso, considerando, por exemplo, o alcance do evento.

A ideia é conter as “performances teatrais” de Marçal, amplamente reproduzidas nas redes sociais e priorizar encontros com maior audiência, como os debates na TV aberta, dialogando mais com os eleitores fora da bolha digital.

Os marqueteiros admitem conversas, mas negam que as estratégias sejam combinadas previamente. Eles dizem que o diálogo é natural entre profissionais da área e costuma acontecer para entender se existe uma insatisfação geral com as condições oferecidas. Todos argumentam, contudo, que há muitos debates para uma campanha curta e que é necessário fazer escolhas.