O atacante brasileiro Vinícius Júnior, do Real Madrid, foi procurado pelo Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (PIF) nesta janela de transferências. O projeto era de contratá-lo para o Al-Ahli - um dos quatro clubes sauditas pertencentes ao PIF - com o objetivo de fazer dele o grande embaixador do país, que sediará a Copa do Mundo de 2034. A proposta salarial ultrapassaria 6 bilhões de reais, entre salários e bônus, por cinco anos de contrato. O valor é quase o equivalente a um terço do PIB (Produto Interno Bruto) ao da cidade em que nasceu, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro.

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No entanto, segundo o jornal The Athletic, o jogador de 24 anos recusou a proposta bilionária e permanecerá no time espanhol. A transação faria dele o jogador mais caro da história do futebol, superando os 222 milhões de euros pagos em 2017 pelo PSG ao Barcelona por Neymar, além de ter um dos maiores contratos da história do esporte.

De acordo com dados retirados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre o município do Rio de Janeiro, o PIB pode ser calculado a partir da multiplicação do número de 896.644 (2022) populares residentes pelo PIB per capita de R$ 18.504,81 (2021). O valor equivalente seria de R$ 16.594.077.338,64.

O contrato oferecido a Vinícius é correspondente a quase um terço do PIB da cidade em que nasceu. Ele foi criado em Porto do Rosa, bairro humilde onde cresceu da Região Metropolitana do Rio, e estudou na Escola municipal Paulo Reglus Freire no Ensino Fundamental.

O jogador é dono do Instituto Vini Jr., criado para ajudar jovens, e visa nos próximos anos instalar uma sede em São Gonçalo, em um terreno abandonado de um Ciep desativado. Caso o imóvel seja cedido, a promessa é que haja investimento de R$ 20 milhões em reformas, e o centro social poderá atender 5 mil pessoas, promovendo educação, esporte e cultura de graça.