Cidades
Basile Christopoulos se opõe à privatização da saúde em Maceió
Petista candidato a vereador diz que o caminho certo é investir sempre na saúde pública
O candidato a vereador pelo PT em Maceió, Basile Christopoulos, se manifestou contra a privatização da saúde durante uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Alagoas, convocada pelo deputado estadual de direita, Cabo Bebeto (PL).
O debate focou na saúde mental, e o petista destacou sua preocupação com a direção das discussões, que, segundo ele, visam a defesa da privatização e a internação compulsória.
"Estamos na Assembleia Legislativa para tratar do tema da saúde mental. Esse tema está sendo tratado na Audiência Pública, puxada pela direita aqui de Alagoas. E a gente sabe que, infelizmente, não é para defender o SUS, nem a saúde mental pública no nosso Estado. Mas é para defender a privatização da saúde e para defender clínicas privadas e a internação compulsória. Ou seja, enfiar as pessoas dentro dessas clínicas para que elas recebam o tratamento que elas queiram ou não'', disse.
Basile ressaltou que, embora a audiência tenha sido estadual, a gestão dos serviços de saúde mental em Maceió é de responsabilidade da Prefeitura. Ele criticou a ausência de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) administrados pelo município, que deveriam existir para oferecer suporte adequado.
A Supervisão da Atenção Psicossocial tem trabalhado para ampliar a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) no estado, com ênfase na oferta de serviços que respeitem os direitos das pessoas em sofrimento mental, incluindo leitos, CAPS III e Unidades de Acolhimento. A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (SESAU) tem buscado cumprir as diretrizes estabelecidas, como a disponibilização de transporte e a comissão de avaliação de tratamento.
No entanto, há críticas sobre a falta de adesão aos editais de credenciamento para internação involuntária e a necessidade de ampliação da rede de serviços em Maceió, especialmente para tratamento de dependência de álcool e outras drogas.
O candidato finalizou afirmando que luta pelo fim dos manicômios e que é necessário oferecer às pessoas um tratamento cada vez mais avançado na saúde, investindo sempre na saúde pública.
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