Internacional
Irã executa homem acusado de matar membro da Guarda Revolucionária nos protestos de 2022
Manifestações foram desencadeados pela morte de Mahsa Amini, de 22 anos, presa por supostamente ter infringido o rígido código de vestimenta para mulheres no país

O Irã executou um homem nesta terça-feira, após os tribunais do país o condenarem pelo assassinato de um oficial da Guarda Revolucionária durante os protestos nacionais em 2022, anunciou o poder judiciário. Em comunicado, o órgão afirmou que Gholamreza Rasaei, de 34 anos, foi executado na prisão de Kermanshah, no oeste iraniano, por “esfaquear mortalmente um coronel” durante as manifestações “ilegais” de novembro daquele ano.
Entenda: Irã cometeu 'crimes contra a Humanidade' ao reprimir protestos pela morte de Mahsa Amini, diz ONU
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Os protestos de 2022 foram desencadeados pela morte de Mahsa Amini, de 22 anos, que havia sido presa por supostamente ter infringido o rígido código de vestimenta para mulheres no país. Na época, centenas de pessoas foram mortas, incluindo dezenas de funcionários de segurança, e milhares mais foram presas no que as autoridades qualificaram como “distúrbios” instigados por estrangeiros.
Raesi foi sentenciado à morte em outubro de 2023 de acordo com a lei islâmica, e o veredito foi posteriormente ratificado pela Suprema Corte. Sua execução nesta terça-feira eleva para 10 o número de pessoas mortas por acusações de assassinato ou outras violências contra funcionários de segurança durante os protestos.
O Irã executa mais pessoas por ano do que qualquer outra nação, exceto a China, segundo grupos de direitos humanos como a Anistia Internacional. As execuções no país são geralmente feitas por enforcamento.
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