Depois de não conseguir se classificar para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, Pita Taufatofua, o famoso ‘Besuntado de Tonga’, anunciou, nesta sexta-feira, por meio das redes sociais, que estará presenta na capital francesa. O atleta tonganês de 40 anos não conseguiu a classificação no Taekwondo e na canoagem, mas estará na França nos próximos dias.

O ‘Besuntado de Tonga’ não especificou qual será sua função na Olimpíada de Paris, mas afrimou que "disputará a medalha para ser útil". Engajado em causas sociais, o atleta contou, no texto nas redes sociais, que inicialmente o plano era aproveitar o momento para escrever um livro e focar em outros projetos.

"O meu plano era escrever o meu próximo livro, trabalhar no nosso negócio "River Rocks Taekwondo" e construir instalações de treino para a nossa juventude. Enquanto não competia, o espírito dos Jogos chamou-me, surgiram oportunidades e eu não pude dizer não. Desta vez a medalha pela qual luto é para ser útil, para estar presente para os meus companheiros atletas, um ouvido de apoio ou uma voz de encorajamento.", escreveu o atleta de 40 anos.

Nascido na Austrália, o ‘Besuntado de Tonga’ é um lutador de taekwondo e esquiador cross-country que representou Tonga na Olimpíada de Tóquio. O atleta é escolhido para ser o porta-bandeira da delegação desde a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, no Rio de Janeiro, quando ficou famoso.

Leia o texto do ‘Besuntado de Tonga’

"Parece que afinal vou receber aquele beijo debaixo da torre Eiffel......

A vida é interessante. Depois de perder as eliminatórias olímpicas meu objetivo era focar em outras áreas da vida. Eu tinha sido derrotado em batalha com mais cicatrizes adicionadas ao gabinete dos troféus, mas eu não poderia ter sido mais feliz.

O meu plano era escrever o meu próximo livro, trabalhar no nosso negócio "River Rocks Taekwondo" e construir instalações de treino para a nossa juventude. Intervalo dos Jogos Olímpicos, os jogos que eu amo.

Mas existe o meu plano e existe o plano da vida....... Às vezes nos encontramos no meio.

Enquanto não competia, o espírito dos Jogos chamou-me, surgiram oportunidades e eu não pude dizer não. Desta vez a medalha pela qual luto é para ser útil, para estar presente para os meus companheiros atletas, um ouvido de apoio ou uma voz de encorajamento. Compartilhar o que aprendi e, mais importante, ouvir as histórias dos outros olímpicos, esses seres humanos incríveis se preparando para representar suas nações.

O que eles estão pensando, como eles estão se sentindo? Como está a saúde mental deles? O que os motiva? Como lidam com a vitória e a derrota? Todas as perguntas vamos descobrir em breve.

A comissão organizadora dos jogos de Paris fez um trabalho fenomenal, assim como todos os trabalhadores do COI, o Presidente Thomas Bach, o Atleta 365 e a incrível equipa do programa Acreditar no Desporto.

Meus corredores estão limpos, minhas camisas são dois tamanhos muito pequenas e nossa pequena equipe está pronta para servir.

Até breve Paris"