Internacional
EUA acusam ex-CIA de trabalhar para espiões da Coreia do Sul em troca de bolsas de luxo
Voz proeminente da política externa americana, Sue Mi Terry apresentou agentes estrangeiros a servidores do Congresso, numa ação que descreveu como 'trazer o lobo para dentro'
Promotores dos EUA acusaram formalmente uma ex-analista da CIA e funcionária da Casa Branca sob a acusação de ter trabalhado como agente do governo sul-coreano em troca de bolsas de luxo.
Sue Mi Terry, uma voz proeminente na política externa dos EUA, tinha um paladar refinado, uma paixão por sushi de primeira qualidade e um gosto por marcas de grife. Ela gostava de casacos Christian Dior, bolsas Bottega Veneta e Louis Vuitton e restaurantes com estrelas Michelin.
E, de acordo com os procuradores federais em Manhattan, ela aceitou bens de luxo e outros presentes em troca de servir o governo sul-coreano em Seul.
Ex-analista da CIA — Agência Central de Inteligência dos EUA — e pesquisadora sênior de estudos da Coreia no Conselho de Relações Exteriores, Terra é acusada em um documento de 31 páginas divulgado na terça-feira de empreender esforços durante anos para ajudar espiões sul-coreanos. A acusação diz que ela até os apresentou a servidores do Congresso, numa ação que descreveu como "trazer o lobo para dentro".
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