Internacional
Suspeito de disparar contra Donald Trump em comício é morto, dizem autoridades americanas
Segundo porta-voz do ex-presidente, Trump 'está sendo examinado e está bem', mas sem fornecer mais detalhes
O suspeito de atirar no ex-presidente americano Donald Trump — que participava de um comício eleitoral na cidade de Butler, na Pensilvânia, na tarde deste sábado — foi morto. A informação foi confirmada pelo promotor público local, Richard Goldringer ao jornal americano The Washington Post.
Ainda segundo informações do promotor, um espectador do comício também morreu e outra pessoa está em estado grave. O ex-presidente foi retirado às pressas do palco por agentes do Serviço Secreto, após vários sons que pareciam tiros.
Ferido na orelha direita
O republicano foi cercado pelos agentes e escoltado para um carro de sua comitiva logo após os disparos, segurando a orelha direita, que parecia estar sangrando. Segundo porta-voz do ex-presidente, Steven Cheung, Trump "está sendo examinado e está bem", mas sem fornecer mais detalhes.
"O presidente Trump agradece às autoridades policiais e aos socorristas por sua ação rápida durante esse ato hediondo", disse Cheung na declaração.
"Um incidente ocorreu na noite de 13 de julho em um comício de Trump na Pensilvânia. O Serviço Secreto implementou medidas de proteção e o ex-presidente está seguro. Esta é agora uma investigação ativa do Serviço Secreto e mais informações serão divulgadas quando disponíveis", disse Anthony Guglielmi, chefe de comunicações do Serviço Secreto dos EUA, em uma declaração à imprensa.
Transmissão ao vivo
No momento dos disparos, que puderam ser ouvidos durante a transmissão ao vivo do evento, Trump interrompeu o discurso e se abaixou rapidamente, levando as mãos ao rosto, enquanto a multidão gritava.
Seu adversário na corrida para a Casa Branca, tanto o presidente Joe Biden, que estava na igreja em Delaware quando o incidente aconteceu, quanto a vice-presidente Kamala Harris já foram informados sobre o ocorrido. No entanto, ainda não se pronunciaram sobre o assunto.
O incidente ocorre dois antes da Convenção Nacional Republicana, em que Trump será confirmado como candidato do partido para as eleições de novembro contra Biden. Também ocorre no momento em que é crescente a pressão para a saída do democrata da corrida eleitoral após um desempenho desastroso em um debate em 27 de junho. Com o impasse no lado democrata, pesquisas indicam que Kamala começa a despontar em pesquisas de opinião como a opção mais viável para enfrentar o republicano na votação.
Logo em seguida, as autoridades presentes instruíram o público a se abaixar e a se cobrir, enquanto a imprensa se retirava do palanque onde Trump discursava. Após uma breve pausa, o republicano se levantou, cercado por agentes e com a orelha sangrando, ergueu o punho para a multidão e foi levado às pressas para sua comitiva, que deixou rapidamente o local.
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