Internacional
'Grato por saber que ele está seguro', diz Biden após atentado contra Trump
Ex-presidente americano participava de comício em Butler, na Pensilvânia, quando foi retirado às pressas do palco após disparos. No Brasil, Lula repudiou o ataque
O presidente americano Joe Biden afirmou, em nota, estar "grato" por Donald Trump estar "seguro e bem", após o republicano sobre ataque neste sábado, durante um comício da Pensilvânia. Numa declaração curta, o democrata disse que está "rezando" pelo ex-presidente, sua família, e todos que estavam presentes no evento de campanha.
"Fui informado sobre o tiroteio no comício de Donald Trump na Pensilvânia. Fico grato em saber que ele está seguro e bem. Estou rezando por ele e sua família e por todos aqueles que estavam no comício, enquanto aguardamos mais informações", afirma o comunicado.
"Jill e eu somos gratos ao Serviço Secreto por colocá-lo em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência na América. Devemos nos unir como uma nação para condená-la", acrescentou o presidente.
Mais tarde, Biden chamou o atentado contra Trump de "doentio" e afirmou que "não há lugar na América para esse tipo de violência". O presidente ainda acrescentou que “todas as agências do governo federal” estão investigando o episódio.
"É uma das razões pelas quais precisamos unir esse país. Nós não podemos ser assim. Não podemos perdoar esse tipo de ação" — disse Biden, em Delaware: "A ideia de que há violência política ou violência desse tipo na América é simplesmente sem precedentes, não é apropriada. Todos devem condená-la. Todos".
O presidente disse ainda que está em contato com as equipes de Trump e que pretende falar com ele "em breve".
No Brasil
No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva repudiou o ataque:
"O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável", declarou nas redes sociais.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também repudiou o atentado.
"A Camara dos Deputados, Casa do povo e da democracia, repudia com veemência qualquer ato violento como o que atentou contra o candidato à presidência dos EUA, Donald Trump. As divergências se resolvem no voto da maioria e na vontade do povo", afirmou.
Retirado às pressas
Trump participava de comício em Butler, na Pensilvânia, quando foi retirado às pressas do palco após disparos. Ele logo foi cercado por agentes e escoltado para um carro após o atentado. O republicano saiu segurando a orelha direita, que parecia estar sangrando. Segundo porta-voz de Trump, Steven Cheung, ele "está sendo examinado e está bem".
Biden estava em uma igreja em Delaware quando foi informado do atentado. Ele deixou o local logo após receber a informação.
O disparos contra Trump acontecem a dois dias antes da Convenção Nacional Republicana, onde ele será oficialmente indicado como candidato do partido para as eleições de novembro. As investigações sobre o atentado estão em curso e sendo lideradas pelo Serviço Secreto americano.
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