Economia
Gás de cozinha: reajuste da Petrobras ainda não impacta consumidor final no Estado do Rio
Em pesquisa feita pelo EXTRA, apenas um entre 12 postos já aumentou a cobrança para botijão de 13kg

A Petrobras anunciou, nesta segunda-feira (dia 8), o aumento do preço de venda do GLP, o gás de botijão. O preço para as distribuidoras, por botijão de 13kg, passou para R$ 34,70, em média, encarecendo R$ 3,10, nesta terça. No primeiro dia do reajuste em vigor, no entanto, o consumidor do Estado do Rio ainda não sentiu este peso e continua comprando pelo preço antigo.
Pesquisa do EXTRA em 12 postos de venda encontrou apenas um com reajuste de R$ 5, previsto a partir desta quarta-feira (10): a Lig Lig Distribuidora, que atende áreas da Ilha do Governador. O botijão que custava R$ 144 para pagamento em dinheiro e R$ 151 para quem usasse cartão, será vendido por R$ 149 e R$ 156, nas condições respectivas. Os outros ainda não aplicaram aumentos, nem souberam informar quando isso acontecerá: o Preço do Gás, na Tijuca; Ultragaz, em Curicica; Batuta Supergasbras, Gás Débora e Liquigás, em Campo Grande; BL Gás, em Realengo; Vanzanir, em Cascadura; João do Gás, no Anil; Gasbras Velasco, na Pavuna; e Nego do Gás, em Mesquita.
Em 2024, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras, segundo a estatal. Os últimos ajustes — que foram reduções — ocorreram em 17 de maio e janeiro de julho do ano passado. O último aumento, porém, ocorreu em 11 de março de 2022.
Desde 31 de dezembro de 2022, a Petrobras reduziu, assim, seus preços de venda para as distribuidoras em valor equivalente a R$ 7,34 para o GLP de 13kg.
Este é também o primeiro reajuste feito por Magda Chambriard desde que assumiu a companhia, no mês passado. As ações sobem mais de 1%. Para a gasolina, nesta segunda, ela anunciou aumento a partir de quarta-feira: a alta será de 7,11%, ou R$ 0,20 por litro, para R$ 3,01.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP), por sua fez, manifestou que recebeu "com preocupação" as decisões. Apesar de reconhecer que os custos da Petrobras estavam pressionados, a entidade ressaltou que o gás de cozinha é item básico da cesta de consumo da população e manter seu preço deveria ser prioridade.
“Sabemos que o Brasil importa parte do GLP (gás de cozinha) que consome. Mas não podemos esquecer que o gás de cozinha é item básico da cesta de consumo da população e aumentar seu preço prejudica o orçamento familiar. Qualquer aumento pode restringir o alcance de parte da população ao produto”, afirmou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, em nota.
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