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Homem de 26 anos vive vício em ficar bêbado com álcool em gel
O caso do rapaz que não teve seu nome revelado foi publicado no American Journal of Case Reports

Um homem de 26 anos, cujo nome não foi revelado, fingiu que estava passando mal com dores abdominais para poder roubar frascos de álcool em gel de um hospital na França. O paciente, que é alcoólatra, estava em abstinência do álcool. O caso foi publicado no American Journal of Case Reports.
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Ao dar entrada no pronto-socorro, uma equipe médica realizou diversos exames e testes adicionais que não encontraram nenhum dano ou algo de errado que pudesse estar causando as dores abdominais que o paciente afirmava estar sentindo.
Segundo os médicos, a cada hora que passava, ele ficava mais agitado. Ele recebeu vários medicamentos intravenosos, incluindo morfina para dor. Foi feito uma tomografia abdominal que mostrou que ele tinha fígado gorduroso, o que geralmente é um sinal de transtorno por uso de álcool.
Outros exames de sangue mostraram enzimas hepáticas ligeiramente elevadas, um sinal de dano ou inflamação no fígado. Foi então que o seu colega de quarto informou a uma enfermeira que o paciente estava pegando frascos de álcool em gel e escondendo-os em sua bolsa.
Os médicos encontraram sete garrafas de álcool em gel dentro de sua mochila, sendo que uma garrafa e meia já havia sido consumida. O homem admitiu fingir dor para ter acesso ao desinfetante e que o estava bebendo para aliviar os sintomas de abstinência de álcool.
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Os médicos disseram que esse higienizador de mãos contém 80% de álcool. Uma lata de cerveja, por exemplo, tem apenas 5%. Isso significa que a garrafa e meia que esse paciente bebeu o equivalente a 24 doses.
“É um grande desafio garantir a segurança dos pacientes alcoólatras dentro do pronto-socorro e, ao mesmo tempo, manter uma boa política de higiene das mãos”, afirmaram os médicos.
Um estudo descobriu que as ligações para centros de controle de intoxicações aumentaram em 79% desde o início da pandemia. E as mortes por uso excessivo de álcool aumentaram 29% de 2020 a 2021 em comparação com 2016 a 2017, de acordo com os últimos dados disponíveis do CDC.
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Os médicos deram ao paciente fluidos e infusões de vitaminas B1, B3 e B6 para reduzir a toxicidade do álcool e hidratá-lo. Ele foi internado no hospital em observação por 24 horas.
Quando recebeu alta, ele foi encaminhado para especialistas em dependência química.
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