Internacional
Meghan Markle causou crise 'maior que morte de Diana', afirma biógrafo
Historiador da família real considera 'imperdoável' estresse causado pela Duquesa de Sussex à rainha

O historiador e biógrafo da família real britânica Hugo Vickers acredita que a chegada de Meghan Markle causou na rainha Elizabeth II um estresse "imperdoável" nos últimos anos da monarca. Durante entrevista ao programa "Royal Exclusive", Vickers comentou as decisões da ex-atriz e o princípe Harry, que se casaram em 2018, de se afastar dos deveres reais.
Perguntado sobre a maior crise na família real do Reino Unido nos último 50 anos, o biógrafo afirmou ter sido a morte da princesa Diana de Gales, após um acidente de carro em 1997. Em seguida, ele completou que a entrada da duquesa de Sussex na família tem o potencial de se tornar uma crise maior ainda "a longo prazo".
Em 2020, após quase dois anos de casamento, o casal Harry e Meghan deixou oficialmente as obrigações com a monarquia, declarou publicamente que deixaria de receber recursos públicos e que todo o valor usado na reforma da residência em Windsor que abrigava a família seria devolvido.
O anúncio causou uma "enorme crise na família real" já que, segundo Vickers, embora tivesse deixado a realeza, eles permaneciam na família. "O que considero imperdoável é o estresse que ela causou à falecida rainha nos últimos anos de sua vida", afirmou.
Desde o início, o relacionamento do príncipe com Meghan — uma atriz americana divorciada, filha de pai branco e mãe negra — foi alvo de duras críticas por parte da imprensa britânica, vistas por muitos como racistas. Artigos sobre seu divórcio, a separação de seus pais e seus meio-irmãos cessaram por um período após seu casamento, mas rapidamente voltaram na forma de críticas a suas roupas, hábitos e desejos.
A duquesa de Sussex estava "convencida de que havia uma conspiração contra ela" depois do casamento e sempre se sentiu "excluída" pela família real, disse um amigo de Meghan sob condição de anonimato em 2020.
Durante uma entrevista de duas horas à apresentadora americana Oprah Winfrey, transmitida em horário nobre numa noite de domingo em 2021, o casal disse que integrantes da família real não queriam que o filho do casal recebesse o título de príncipe ou princesa e demonstraram preocupação sobre o "quão escura" sua pele seria.
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