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Taylor Swift é um mau exemplo para a meninas? Artigo de opinião espalha revolta na internet
Em texto publicado pela 'Newsweek', articulista questiona comportamento da cantora que continua solteira e sem filhos aos 34. 'Jesus era solteiro e não tinha filhos aos 30 anos. Isso também fez dele um mau exemplo?', devolveu leitora

Um artigo de opinião publicado pela revista “Newsweek“ e assinado por John Mac Ghlionn despertou a fúria das fãs de Taylor Swift (e das defensoras dos direitos das mulheres) ao dizer que ela “não é um bom modelo” de comportamento. O ponto nevrálgico do texto foi a frase: “Aos 34 anos, Swift continua solteira e sem filhos, um fato que alguns podem argumentar ser irrelevante para o seu status como modelo. Mas, sugiro, é crucial considerar que tipo de exemplo isso representa para as meninas.”
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Mc Ghlionn criticou duramente a movimentada vida amorosa da cantora: “Esta porta giratória dos relacionamentos pode refletir as experiências normais de namoro de muitas mulheres jovens no mundo de hoje, mas também levanta questões sobre estabilidade, compromisso e até mesmo sobre o próprio amor. Deveríamos encorajar as jovens a ver o 'padrão Swift' como a norma, algo a que aspirar? Ou deveríamos promover algo um pouco mais, digamos, saudável?”
Segundo o articulista, todos nós devemos nos perguntar se as escolhas de vida pessoal da cantora “são aquelas que queremos que nossas irmãs e filhas imitem”: “Será que algum pai amoroso lendo isso gostaria que sua filha namorasse 12 homens diferentes em apenas alguns anos? Este não é um ataque ao Swift; é uma pergunta válida que vale a pena ser feita.”
Ainda para John Mac Ghlionn, as críticas da superestrela ao patriarcado acrescentam outra camada de complexidade à questão. “O recente grito de guerra de Swift contra as estruturas patriarcais contrasta fortemente com suas escolhas pessoais de namoro”, escreveu. “Além disso, muitas de suas letras muitas vezes a retratam como vítima. Isto pode influenciar as mulheres jovens a adoptarem uma perspectiva semelhante nas suas próprias relações, sejam elas românticas ou não.
Mc Ghlionn argumenta que Taylor Swift não é uma vítima, mas sim a musicista mais popular de todos os tempos: “O que as jovens realmente precisam, talvez sem o reconhecerem plenamente, são modelos que proporcionem autenticidade e profundidade real, em vez de narrativas artificiais e glamour superficial.”
'Absurdo'
A reação veio rápido, em publicação da advogada, ativista política e influenciadora digital Katie Grossbard: “Isso é um absurdo. Reduzir as mulheres bem-sucedidas aos seus relacionamentos românticos e escolhas reprodutivas é terrível. As meninas (e qualquer outra pessoa) continuarão a gritar e cantar suas letras e Ghlionn terá apenas que ouvir.”
A leitora Brady J Kimball objetou: “Estou menos preocupada com o fato de Taylor ser um modelo e mais preocupada com armas nas escolas, proibição de livros, apagamento da história, violência doméstica, violência na TV e antigas publicações respeitáveis sendo veículos para promover o nacionalismo cristão nos EUA, obrigada.”
Já outra leitora, Janet Potts, fuzilou: “Jesus era solteiro e não tinha filhos aos 30 anos. Isso também fez dele um mau exemplo?”
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