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Diplo é acusado por 'pornografia de vingança' e se torna alvo de investigação nos EUA; entenda
Artista ressalta, por meio de advogados, que processo se baseia em fatos falsos criados por indivíduos não confiáveis e inescrupulosos

O DJ e produtor de música eletrônica Diplo — que recentemente fez a apresentação de abertura do último show de Madonna, em Copacabana, neste ano — é acusado, num processo movido na última quinta-feira (27), por compartilhar imagens e vídeos sexualmente explícitos de uma mulher sem o consentimento dela. O artista é considerado suspeito por praticar o crime conhecido como "pornografia de vingança" e vem sendo investigado nos EUA.
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A vítima — que entrou com o processo de forma anônima — afirma, no documento judicial, que teve um relacionamento íntimo ao longo de sete anos com Diplo, cujo nome completo é Thomas Wesley Pentz, e que, nesse período, ele gravou vídeos dos dois fazendo sexo e posteriormente propagou essas imagens com terceiros contra a vontade dela.
Segundo o processo, ao longo do relacionamento que começou em 2016, a mulher consentiu, em alguns momentos, que Diplo filmasse os dois fazendo sexo, mas deixou claro que não queria que ele compartilhasse os vídeos com outras pessoas.
O processo menciona que, em novembro de 2023, a mulher foi contatada por alguém que disse estar da posse de imagens e vídeos dela fazendo sexo com Diplo, e que o DJ e produtor musical teria enviado o material por meio do aplicativo de mídia social Snapchat, em 2018. O processo afirma que a mulher denunciou a distribuição desses materiais à polícia no Brooklyn, onde ela mora.
O Departamento de Polícia de Nova York afirmou, em comunicado, que detetives estão investigando a denúncia de disseminação ilegal contra um homem chamado Thomas Pentz, conhecido pela alcunha artística de Diplo.
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Advogado de Diplo, Bryan Freedman ressalta, também por meio de comunicado enviado ao jornal "New York Times", que seu cliente já foi alvo de processos passados descritor por ele como "falsos". "Repetidamente, Wes [Diplo] tem sido alvo de um grupo de indivíduos não confiáveis e seus advogados inescrupulosos, juntando falsidades em busca de uma recompensa sem mérito", afirma Freedman. "Este processo parece ser mais do mesmo, razão pela qual não temos motivo para acreditar que isso terminará de maneira diferente dos outros."
O processo, movido num tribunal federal na Califórnia, cita uma lei federal que proíbe a divulgação de imagens íntimas de uma pessoa sem o consentimento dela e uma lei estadual contra a pornografia de vingança.
Diplo, aliás, está envolvido numa disputa legal complexa e de longa data com outra mulher, Shelly Auguste, que o acusa por agressão sexual e por postar uma imagem sexualmente explícita dela em mídias sociais através de uma conta anônima no Twitter. Em documentos judiciais, Diplo negou veementemente as acusações e chamou Auguste de "fraudadora" que "entrou na minha vida para tentar obter dinheiro de mim". Ele moveu um processo acusando-a de persegui-lo e distribuir fotos e vídeos sexualmente explícitos dele, acusações que ela negou em documentos judiciais.
"Fui obrigado a gastar centenas de milhares de dólares contra suas alegações falsas", afirmou Diplo em um documento judicial, observando que um árbitro ouviu suas reivindicações e emitiu uma decisão monetária favorável a Diplo.
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