Economia
Diálogos RJ, promovido pelo Globo, debate hoje transição energética. Assista ao vivo
Brasil tem elevada participação de fontes renováveis na matriz, mas precisa investir mais em infraestrutura

O Brasil tem uma longa lista de desafios para aproveitar seu potencial sustentável. Apesar do crescimento das fontes solar e eólica na geração de eletricidade e da perspectiva em torno do hidrogênio verde para o uso industrial, é preciso acelerar os investimentos em infraestrutura e avançar em soluções regulatórias para estimular o desenvolvimento de projetos privados que buscam a redução das emissões de gases do efeito estufa (GEEs).
Para debater os desafios que o Rio tem pela frente na transição energética, O Globo promove, nesta sexta-feira, às 9h, um seminário com autoridades e especialistas, parte da iniciativa Diálogos RJ. O evento, que começará às 9h, no auditório da Editora Globo, pode ser acompanhado ao vivo no canal do jornal O Globo no YouTube e pelo Facebook de EXTRA e O Globo.
Levantamento do BNDES
Levantamento do BNDES aponta que, embora já tenha elevada participação das fontes renováveis na geração de eletricidade — e na matriz energética como um todo, que inclui também a energia usada nos transportes e nos processos industriais —, o Brasil precisa preencher uma lacuna anual de R$ 249 bilhões em investimentos em infraestrutura com foco no baixo carbono.
Isso porque o estudo do banco de fomento, com base em dados da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), estima que, para adaptar os diversos tipos de infraestrutura a baixos níveis de emissões de GEEs, seria necessário investir R$ 462 bilhões, por ano, nas áreas de transporte, eletricidade, telecomunicações e saneamento. Só que, em 2023, o montante total investido ficou bem abaixo, em R$ 213 bilhões.
Painéis e convidados
Para debater formas de atingir os valores necessários, o seminário, mediado pelo jornalista Alexandre Rodrigues, editor assistente de Economia de O Globo, terá dois painéis.
O primeiro painel é intitulado “Políticas e regulações estratégicas para o desenvolvimento”. Participam dele Felipe Peixoto, secretário interino de Energia e Economia do Mar do Estado do Rio; Hugo Leal, vice-presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados; Heloisa Borges, diretora de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE); e Felipe Gonçalves, superintendente de Pesquisas da FGV Energia.
O segundo painel vai debater os “Desafios para implantação de iniciativas sustentáveis”. Estarão presentes Bernardo Rossi, secretário do Ambiente e Sustentabilidade do Estado do Rio; Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética da Petrobras; Mauro Andrade, diretor de Novos Negócios da Prumo Logística, companhia que controla o Porto do Açu, no litoral norte do Rio; Marcel Jorand, CEO da Gás Verde, empresa que investe em fábricas de biometano, gás renovável, idêntico ao gás natural, produzido a partir do biogás gerado pela decomposição do lixo; e Christiane Delart, diretora de Distribuição da Naturgy, operadora de gás encanado no Rio.
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