Geral
Cinco hospitais de SP devem responder ao STF se negaram aborto legal

Cinco hospitais municipais de São Paulo têm 48 horas para responder ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, se negaram pedidos para realização de aborto legal.


A solicitação foi feita na quarta-feira, 26, após o ministro receber da Secretaria Municipal da Saúde a resposta de que foram realizados, neste ano, pela rede de saúde 68 procedimentos de aborto legal, sendo que 4 casos foram de gravidez acima de 22 semanas.
No dia anterior, Alexandre de Moraes também solicitou comprovação ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) se os processos contra médicos que realizaram assistolia fetal, método indicado para aborto acima de 22 semanas, foram suspensos.
Relembrando o caso
O Conselho Federal de Medicina publicou uma norma este ano proibindo a realização de assistolia fetal, que foi derrubada pelo ministro Alexandre de Moraes no mês passado, atendendo a um pedido do Psol.
Moraes entendeu que o Conselho Federal de Medicina extrapolou seu poder de regulamentar a profissão. Em nota, a prefeitura de São Paulo informou que irá prestar os devidos esclarecimentos às autoridades competentes.
Já o Cremesp informou, também em nota, que os processos contra médicos que realizaram assistolia fetal estão suspensos.
Saúde Na quarta-feira, Moraes deu 48 horas para a resposta São Paulo 27/06/2024 - 14:46 Samia Mendes / L Pedrosa Nelson Lin, repórter da Rádio Nacional aborto legal quinta-feira, 27 Junho, 2024 - 14:46 1:19
Mais lidas
-
1SAÚDE
Atendimento especializado: Hospital do Idoso contará com 56 leitos e investimento de mais de R$ 15 milhões
-
2ACIDENTE
Caminhoneiro embriagado causa caos na BR-116 e é resgatado preso na cabine
-
3PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Prefeitura omite valores de contratações para festas juninas e fere princípio da publicidade
-
4HISTÓRIA
A saga de Lampião e Maria Bonita, 83 anos após a chacina de Angicos
-
5FOLHA INCHADA
Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios escancara descontrole: contratados e comissionados superam em mais de cinco vezes os efetivos