Internacional
'Humilde e trabalhador': quem é a vítima fatal de acidente em teleférico de Medelín, na Colômbia
No total, 21pessoas ficaram feridas no acidente, entre elas o pai de três filho, que não resistiu aos ferimentos
O colombiano Jhon Jairo Londoño morreu após uma cabine do teleférico de Medelín cair na manhã desta quinta-feira. No total, 21 pessoas ficaram feridas no acidente, entre elas Londoño, pai de três filhos. A linha K do metrô permanecerá suspensa enquanto as causas são investigadas.
Segundo explicaram as autoridades, uma cabine da linha K colapsou quando vinha de Santo Domingo, e caiu de uma altura de cerca de 10 metros. Imediatamente, as autoridades socorreram os feridos, mas Jhon Jairo não sobreviveu à queda e morreu ao ser transferido para um centro médico da capital.
As autoridades explicaram que Londoño foi levado para a Clínica CES junto com outra vítima, uma mulher de 21 anos. Os profissionais do centro hospitalar tentaram reanimar Jhon Jairo Londoño, mas ele acabou falecendo.
Segundo um comunicado do CES, "o paciente do sexo masculino deu entrada com múltiplos traumas, recebeu atendimento no serviço de Urgências, mas faleceu devido à gravidade de seus ferimentos". A morte ocorreu por um trauma fechado no abdômen. Este tipo de ferimento pode lesionar ou romper as estruturas intra-abdominais e afetar órgãos vitais.
Um homem trabalhador
Um amigo de Jhon Jairo lamentou o ocorrido e assegurou que ele estava indo para Bello para começar seu trabalho no centro comercial Tierragro, onde desempenhava diversas funções.
"Tinha o turno das 6 da manhã, por isso pegava o primeiro teleférico que saía para chegar a tempo no trabalho", indicou um conhecido.
Jhon Jairo saiu de sua casa em Santo Domingo El Pinar às 3h30 da madrugada para pegar a primeira linha do metrô que o levaria a tempo para o trabalho quando os fatos ocorreram.
Sobre sua vida, soube-se que era pai de três filhos e também cuidava de um sobrinho de 3 anos. Além disso, trabalhava há cerca de 15 anos na mesma empresa, onde atuava na limpeza e outros serviços.
"Era um amigo, uma pessoa trabalhadora com vontade de progredir. Morava ali no quilômetro 7 da estrada para Guarne e sempre caminhava meia hora de sua casa para pegar o Metrocable, nunca pegava outro transporte. Era humilde, muito responsável, especialmente em casa. Infelizmente aconteceu isso, e é algo que nos deixa desconcertados", destacou o conhecido.
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