Internacional
o que aconteceu com a OceanGate, dona do Titan, após a tragédia?
Atividades da empresa americana estão suspensas desde incidente; banqueiro foi apontado como CEO para liderar companhia nas investigações e fechamento
A tragédia do submarino da empresa americana OceanGate, que implodiu em uma viagem com cinco tripulantes ao naufrágio do Titanic, faz um ano nesta terça-feira. Em agosto do ano passado, o banqueiro Gordon A. Gardiner foi apontado para o cargo de CEO da empresa, investigada pela Guarda Costeira dos EUA que apura as circunstâncias do incidente. Até o momento, a empresa não foi responsabilizada judicialmente pelas mortes.
Ao "Insider", a empresa confirmou que Gardiner foi nomeado CEO e diretor "para liderar a OceanGate nas investigações em andamento e no fechamento das operações da empresa".
Gardiner também é presidente da Quantum Holdings, com sede em Seattle, e sócio da firma de investimentos Swiftsure Capital. Ele já atuou como CEO da plataforma de pedidos de restaurantes TableSafe, de 2017 a 2021, e passou 15 anos no JPMorgan, no início da carreira. O "Insider" afirma que ele foi diretor do conselho de seis outras empresas nos últimos 15 anos em setores como tecnologia e manufatura.
De acordo com o site da Swiftsure Capital, Gardiner se formou em Biologia em Harvard, onde também foi capitão da equipe de remo. Mais tarde, ele concluiu o Programa Executivo para Empresas em Crescimento na Universidade de Stanford. Ele também é esquiador e ciclista de estrada.
"A OceanGate suspendeu todas as operações comerciais e de exploração". Essa é a mensagem que se lê ao acessar o site oficial da empresa, inativo desde a tragédia do Titan.
O que aconteceu com o Titan?
Uma simulação detalhada de Ronald Wagner, doutor em Engenharia e especialista na flambagem de estruturas de paredes finas, mostra passo a passo, com prazos exatos, o colapso do Titan. Segundo o estudioso, foram necessários apenas 13,495 milissegundos para que os destroços do Titan se espalhassem pelo oceano. Com isso, nenhuma das vítimas sentiu dor.
"Seu cérebro precisa de 13 milissegundos para processar as informações que recebe do seu olho", comparou Wagner. "Mas, como você pode ver aqui [na simulação da implosão do Titan], se avançarmos 13 milissegundos, você já estaria morto há 10 milissegundos".
Embora tenham morrido instantaneamente, de acordo com o estudo de Wagner, os tripulantes perceberam pistas de que algo estava errado. Isso porque a estrutura teria emitido altos rangidos e estalos antes de entrar em colapso. Além disso, sistemas de monitoramento e sensores do casco teriam acionado alarmes para indicar uma falha, segundo o site "engineering.com".
Veja abaixo, em fotos, a simulação de Robert Wagner sobre o início do colapso da estrutura até o momento em que o submersível se tornou apenas um amontoado de detritos.
A implosão do submersível Titan matou o magnata britânico Hamish Harding; o ex-comandante da Marinha francesa, Paul-Henri Nargeolet; o CEO da OceanGate Expeditions, Stockton Rush; e o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Suleman.
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