A Associação Médica Brasileira (AMB) estima que, anualmente, 50% da população com mais de 65 anos sofre com quedas e, 70% destas ocorrem dentro de casa. Entre as principais causas estão: diminuição da acuidade visual e queda na massa e força muscular devido à idade.

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Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Duke fizeram uma lita de recomendação para reduzir o risco de queda de idosos dentro de casa. A primeira delas, segundo eles, é configurar a casa: remover tapetes pequenos, mudar a iluminação fraca para algo mais forte e não colocar panelas e frigideiras em locais de difícil acesso, como na parte de cima de armários.

Em seguida, procure proporcionar estabilidade extra em locais onde é mais fácil perder o equilíbrio. Instale grades em ambos os lados da escada, uma barra de apoio no banheiro e tiras antiderrapantes em pisos de madeira ou cerâmica.

Também é importante manter sua casa limpa: não deixe itens no chão e limpe os respingos antes que sequem e se tornem mais difíceis de lidar.

O idoso pode considerar usar um andador ou bengala para mantê-lo estável, mas certifique-se de que seja adequado à altura.

Exercício para construir força e equilíbrio

Permanecer ativo pode ajudar a prevenir problemas futuros. Muitos exercícios que podem ajudar a prevenir quedas, mesmo que a pessoa tenha dificuldade de locomoção, são: cadeira de ioga, tai chi e caminhada.

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“Isso não significa que você tenha que sair e começar a correr maratonas ou algo assim, mas simplesmente (fazer) exercícios funcionais”, afirmou Cara McDermott, pesquisadora de quedas na Faculdade de Medicina da Universidade Duke.

Torne o exercício divertido e social, praticando-o com outras pessoas em grupo ou brincando com os netos.

A especialista afirma que medicamentos também podem ter efeitos colaterais como tontura, sonolência ou outras coisas que prejudicam o equilíbrio. McDermott disse que os adultos mais velhos devem conversar com seu médico sobre todos os medicamentos que estão tomando – e como eles podem funcionar em combinação.

Riscos

Em idosos, esse tipo de queda, pode comprometer todo o restante da vida do paciente, pois além do isolamento — ele deixa de andar e caminhar, pode passar alguns dias na cama, tem uma queda acentuada de massa por não estar fazendo exercícios —, também há dificuldade de se alimentar, beber água, realizar pequenas tarefas em casa, entre outras ações que eram mais fáceis de realizar no dia a dia.

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Dentre as fraturas mais comuns no idoso, a que faz mais vítimas é a ruptura do fêmur, que, segundo especialistas, possui grande morbidade e mortalidade. Alguns estudos apontam que quando um paciente tem uma fratura do fêmur após os 70 anos, ela encurta a expectativa de vida. As evidências científicas apontam que apenas cerca de 60% dos pacientes submetidos ao tratamento de fratura de fêmur irão retornar ao seu status normal de caminhar.

A Clínica Mayo estima que 10 milhões de americanos tenham osteoporose, o que enfraquece os ossos e aumenta a probabilidade de quebrar alguma coisa quando você cai.

Tomar vitamina D e cálcio pode ajudar a melhorar a saúde óssea e, se necessário, seu médico pode testar sua densidade óssea e recomendar tratamento.