Internacional
Candidato à Presidência denuncia 'prisão arbitrária' de partidários na Venezuela
O governo venezuelano, que não se pronunciou sobre as prisões, acusa a oposição de tramar planos conspiratórios contra Maduro

Três opositores venezuelanos foram presos de forma arbitrária após organizarem um ato de campanha para as eleições de julho, denunciou neste sábado o candidato à Presidência pela maior coalizão opositora do país, Edmundo González Urrutia.
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— Gostaria de começar esta intervenção enviando uma mensagem de solidariedade aos três jovens que estão presos por terem nos acompanhado no ato de Maiquetía — disse Urrutia durante um fórum em Caracas. — Eles estão desaparecidos desde ontem. É uma prisão injusta e arbitrária.
Os detidos trabalham no comando de campanha da líder opositora María Corina Machado e "estiveram envolvidos recentemente em um ato do candidato Edmundo González em Maiquetía", publicou na rede social X (antigo Twitter) o partido Vente.
— Não se sabe onde e como eles estão — disse Urrutia.
A oposição denuncia uma perseguição política aos seus líderes e militantes antes das eleições presidenciais, nas quais o presidente Nicolás Maduro buscará o terceiro mandato consecutivo.
— É um desaparecimento forçado — afirmou María Corina, que acompanhou Urrutia hoje em um fórum com estudantes universitários.
Os três últimos detidos ampliam para 13 o número de colaboradores de María Corina presos, enquanto outros seis, com mandados de prisão, refugiaram-se na residência da embaixada argentina.
O governo venezuelano, que não se pronunciou sobre as prisões, acusa a oposição de tramar planos conspiratórios contra Maduro.
Existem atualmente 278 presos políticos na Venezuela, segundo um balanço da ONG Fórum Penal.
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