Esportes
Curso técnico de eletrônica, chuteiras de presente e clube de leitura: jornal inglês detalha vida de Robinho na prisão
Ex-atacante está preso na penitenciária de Tremembé, em São Paulo

Desde o final de março deste ano, Robinho cumpre pena na Penitenciária de Tremembé, em São Paulo, após o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) determinar que ex-jogador cumprisse no Brasil a condenação de nove anos de prisão imposta na Itália, por conta de um estupro coletivo de uma mulher albanesa em 2013.
O jornal inglês 'The Sun' detalhou, nesta terça-feira, como tem sido os dias de Robinho na prisão. O ex-atacante de Santos, Atlético-MG, Real Madrid e Milan tem feito um curso de eletrônica básica de 600 horas, fornecido pelo Instituto Universal Brasileiro (IUB), onde tem aprendido a consertar TVs, rádios e outros eletrodomésticos.
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- Robinho está mantendo a cabeça baixa e seguindo em frente silenciosamente... Ele está sendo um presidiário exemplar e não teve problemas com outros presos. Ele está se mantendo ocupado. Ele se inscreveu em um curso de eletrônica aprendendo a consertar TVs e rádios. Ele tem que fazer 600 horas de aprendizado remoto para se qualificar nessa área. É difícil dizer se ele está gostando ou não, mas está ajudando a passar o tempo - disse o advogado do ex-jogador, Mario Rosso Vale, ao tablóide inglês.
Segundo o 'g1', ao final dos estudos do curso profissionalizante, será aplicado um questionário de avaliação. Caso seja aprovado, Robinho receberá um certificado de conclusão, que poderá ser usado para solicitar a redução de pena. De acordo com o programa de redução de pena previsto pela lei federal, a cada 12 horas praticadas de curso, o detento pode abater um dia de pena.
Robinho também tem feito parte de um 'Clube do Livro' na penitenciária. De acordo com o 'The Sun', o ex-jogador se ofereceu para dirigir um programa de leitura que distribui 500 livros por mês para outros presidiários de Tremembé. Além disso, Robinho teria até recebido chuteiras para participar de algumas partidas de futebol durante os períodos de recreação no presídio.
Entenda o 'Caso Robinho'
Em 2013, Robinho e mais cinco amigos foram denunciados por estupro coletivo por uma jovem albanesa. O crime ocorreu em janeiro daquela ano na boate Sio Cafe, em Milão, na Itália. Porém, somente o ex-jogador e o amigo Ricardo Falco foram condenados a nove anos de prisão, pena que o ex-atacante da seleção brasileira terá de cumprir no Brasil após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os ministros também decidiram pela prisão imediata do jogador, que já entrou com pedido de habeas corpus.
Além de Robinho, estavam presente na boate: Ricardo Falco, Rudney Gomes, Clayton Santos, Alexsandro da Silva e Fabio Galan. Apenas Falco foi a julgamente junto com o ex-jogador. Seu caso também será analisado pelo Superior Tribunal de Justiça para que ele cumpra a pena em território brasileiro.
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