Esportes
Citado em processo de estupro na Itália, amigo de Robinho trabalha no Instituto Neymar
Em grampos obtidos por investigadores, Fabio Galan nega ter feito sexo com a vítima e alega disfunção erétil; ele e outros três suspeitos não foram localizados pelas autoridades do país europeu

Em 2013, Robinho e mais cinco amigos foram denunciados por estupro coletivo por uma jovem albanesa. O crime ocorreu em janeiro daquele ano na boate Sio Cafe, em Milão, na Itália. Porém, somente o ex-jogador e o amigo Ricardo Falco foram condenados a 9 anos de prisão, pena que o ex-atacante da seleção brasileira cumpre no Brasil, desde março, após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os outros quatro amigos, no entanto, nunca foram julgados — entre eles, Fabio Galan.
Galan é professor de educação física da Prefeitura de São Vicente desde 2013. Mas, reportagem do Uol publicada nesta quarta-feira mostrou que, desde 2015, dois anos após o caso na boate, Fabio Galan trabalha no Instituto Neymar Jr. No último 19 de maio, por exemplo, ele compôs a equipe da entidade que participou da prova de corrida de rua mais famosa de Santos, 10 km Tribuna FM.
Além de Fabio Galan, Rudney Gomes, Clayton Santos e Alexsandro da Silva não foram julgados nem condenados apesar de também terem sido denunciados pelo Ministério Público da Itália. Eles deixaram o país durante as investigações do caso e não foram localizados pela Justiça. Por isso, não puderam ser notificados para a audiência preliminar que aconteceu em março de 2016. A decisão do juiz foi separar os casos. No momento, estão suspensos, mas podem ser reabertos.
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