A posse de Cármen Lúcia na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teve a presença dos governadores Cláudio Castro (Rio de Janeiro) e Romeu Zema (Novo), aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O TSE pode decidir o futuro de Castro. Recentemente, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-MG) rejeitou um pedido de cassação de Castro. Entretanto, o Ministério Público Elelitoral já afirmou que irá recorrer, o que dará ao tribunal comandado por Cármen a palavra final sobre o caso.

Zema, por outro lado, governa o estado de origem de Cármen e foi referenciado por ela em seu discurso.

Sentados lado a lado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conversaram diversas vezes ao pé do ouvido e trocaram risos.

Em outro momento, o agora ex-presidente do TSE Alexandre de Moraes não esboçou críticas indiretas do presidente da Ordem do Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, sobre o direito de sustentações orais de advogados. Enquanto Simonetti falava, Moraes olhava para baixo ou para outra direção.