Internacional
Caixões na Torre Eiffel: suspeitos teriam ligação com grupo vinculado à Rússia
Três homens estão sendo investigados por colocarem cinco caixões próximos ao ponto turístico no sábado; eles foram presos e vão responder por violência premeditada

Os três suspeitos de colocarem cinco caixões falsos aos pés da Torre Eiffel na manhã de sábado estariam ligados a um grupo russo acusado de vandalizar o Muro dos Justos, no Memorial Shoah, também em Paris, em maio, segundo documentos do serviço de inteligência nacional francês (DGSE), obtidos pelo jornal Le Monde. Eles foram presos nesta segunda-feira e vão responder por violência premeditada.
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Com a frase "soldados franceses a serviço da Ucrânia", envoltos em bandeiras da França e repletos de gesso no interior, os caixões foram deixados no principal cartão-postal do país por uma van com três homens de diferentes nacionalidades: um alemão, um búlgaro e um ucraniano. A polícia agora investiga a interferência russa neste ato.
O primeiro a ser detido foi o motorista, um cidadão búlgaro de 34 anos, que disse aos policiais que tinha sido pago para transportar os caixões para a capital francesa. Ele teria chegado da Bulgária na noite anterior e se encontrado com os outros dois suspeitos, que viajaram separadamente. Mais tarde eles foram presos em um terminal rodoviário de Paris, prestes a embarcar em um ônibus para Berlim.
Todos os três confessaram que foram pagos pelo ato e, como justificativa, disseram que estavam desempregados e precisavam de dinheiro. O motorista e o alemão também foram submetidos a uma ordem de expulsão da França, segundo o Le Parisien.
À imprensa local, fontes policiais confirmaram que o búlgaro manteve contato com um dos suspeitos de ter ajudado a pintar com 35 mãos vermelhas o Muro dos Justos — um monumento que homenageia aqueles que salvaram os judeus da perseguição nazista.
Orquestrada no mês passado, esta operação teve autoria atribuída a agência de inteligência russa (FSB), de acordo com um memorando do serviço de inteligência francês.
O debate sobre o apoio da França à Ucrânia foi intensificado nas últimas semanas, após o presidente da França, Emmanuel Macron, sugerir o envio de tropas ocidentais para treinar os soldados de Kiev. Um gesto definido como "perigoso" por Moscou.
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