Internacional
Candidato a prefeito é assassinado após fechamento das urnas no sul do México
Yonis Baños, do centrista Partido Revolucionário Institucional, foi morto em sua casa pouco antes da meia-noite de domingo

Um candidato a prefeito do estado de Oaxaca, no sul do México, foi assassinado na noite de domingo após o fechamento das cabines de votação para as eleições gerais realizadas pelo país latino-americano, informou o governo local nesta segunda-feira. Crimes de fações e grupos políticos fizeram da eleição deste ano a mais letal da História do país, com quase 30 assassinatos.
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Yonis Baños, candidato do centrista Partido Revolucionário Institucional (PRI) à prefeitura de Santo Domingo Armenta, foi morto em sua casa pouco antes da meia-noite, detalhou Jesús Romero, secretário de governo de Oaxaca, em entrevista coletiva.
A autoridade afirmou que o crime ocorreu "fora do contexto do dia da eleição", quando as seções eleitorais já haviam fechado e os votos já haviam sido contados, por volta das 23h30 locais (2h30 de segunda-feira em Brasília).
— Uma pessoa entrou em sua casa, está sendo determinado se era alguém que ele conhecia, se era alguém com quem ele tinha algum tipo de relacionamento — disse Romero, segundo o qual o candidato que foi morto não havia solicitado nenhuma medida protetiva das autoridades estaduais ou federais para garantir sua segurança. — Se soubéssemos que ele estava em risco ou em alguma outra situação, ele teria recebido proteção.
Os líderes do PRI em Oaxaca se disseram "consternados" com o assassinato de Baños e ressaltaram que o crime não afeta apenas sua família e amigos, mas também a sociedade.
"Condenamos veementemente esse ato covarde e sem sentido", acrescentou o partido em seu perfil na rede social X (antigo Twitter).
No domingo, duas pessoas foram mortas no estado central de Puebla em dois incidentes armados em seções eleitorais, enquanto um candidato a um órgão de vigilância municipal no estado ocidental de Michoacan foi assassinado na noite de sábado, na véspera das eleições.
Antes do dia de votação, cerca de 26 candidatos a cargos públicos haviam sido assassinados desde o início do processo eleitoral em setembro. A ONG Data Cívica registrou cerca de 30 crimes.
O México realizou eleições gerais no domingo, onde a esquerdista Claudia Sheinbaum foi eleita por uma maioria esmagadora como a primeira mulher presidente na História do país.
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