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Cinemateca Brasileira anuncia recuperação e digitalização de quase 2 mil filmes brasileiros raros
Projeto Viva Cinemateca recuperou obras do início dos século XX

A Cinemateca Brasileira anunciou um de seus mais ambiciosos projetos de restauração e preservação do cinema brasileiro. Através do Viva Cinemateca, o órgão viabilizou a recuperação, digitalização e catalogação de 1.893 filmes nacionais, sendo muitos deles do início do século XX, entre 1900 e 1950.
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A seleção engloba a coleção em nitrato de celulose da Cinemateca, considerada a parcela mais antiga e frágil do acervo da instituição e que conta com os mais antigos títulos da cinematografia brasileira. Algumas das obras estarão disponíveis gratuitamente no Banco de Conteúdos Culturais (BCC) e no site da Cinemateca Brasileira.
O Viva Cinemateca nasce da vontade de modernizar e preservar o acervo da Cinemateca, principal órgão de preservação de cinema no país e que nos últimos anos sofreu com a falta de apoio e estrutura.
"A coleção de Nitratos da Cinemateca Brasileira foi formada por títulos sobreviventes advindos de arquivos e cinematecas de todo o país. Entre as obras recuperadas pelo projeto estão raridades como 'Barulho na universidade' (1943), filme de Watson Macedo dado como perdido; 'Ceremônias e festa da igreja em S. Maria', documentário mais antigo do acervo, filmado em 1909; 'Apuros de Genésio', filme de 1940 que será exibido no Festival de Filmes Silenciosos de Pordenone, em outubro; e 'Amazônia e Rio Exposição de 1922', uma compilação de imagens feitas por Silvino Santos entre 1919 e 1926 na região Norte do país e na então capital federal. De suma importância para a compreensão dos primórdios da cultura cinematográfica brasileira, a obra de Silvino Santos ganhou destaque recentemente com a (re)descoberta do seu primeiro longa 'Amazonas, o maior rio do mundo' (1918-1920)", destaca comunicado enviado à imprensa.
Os nitratos são materiais extremamente delicados e que podem entrar em autocombustão, razão pela qual a digitalização é fundamental. Foram os nitratos responsáveis por quatro incêndios da história da Cinemateca: 1957,1969, 1982 e 2016.
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